Conservadores atiram o “partygate” para trás das costas e lançam-se numa “campanha eleitoral de dois anos”

Revigorado pela perda de mediatismo do escândalo das festas, Johnson encerrou congresso intercalar tory com discurso sobre a guerra. Mas a máquina partidária anunciou estratégia ambiciosa a começar nas eleições locais de Maio.

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Boris Johnson discursou no encerramento da "Spring Conference" do Partido Conservador, em Blackpool PHIL NOBLE/Reuters

Chegou a ser apontada como inevitável, tal foi o ritmo das revelações polémicas e das contradições em que Boris Johnson se viu envolvido nos primeiros dois meses do ano, por causa das festas em Downing Street suspeitas de terem violado confinamentos e restrições sanitárias. Mas a iminente queda do primeiro-ministro do Reino Unido parece ser, hoje, um cenário quase estapafúrdio, à luz da reorientação do mediatismo britânico para a guerra da Ucrânia e da própria redefinição das prioridades políticas do Governo e do Partido Conservador.

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Chegou a ser apontada como inevitável, tal foi o ritmo das revelações polémicas e das contradições em que Boris Johnson se viu envolvido nos primeiros dois meses do ano, por causa das festas em Downing Street suspeitas de terem violado confinamentos e restrições sanitárias. Mas a iminente queda do primeiro-ministro do Reino Unido parece ser, hoje, um cenário quase estapafúrdio, à luz da reorientação do mediatismo britânico para a guerra da Ucrânia e da própria redefinição das prioridades políticas do Governo e do Partido Conservador.