Um jogo de filmes e realizadores
Pier Paolo Pasolini foi um apaixonado do futebol, que considerava como a “última representação sagrada do nosso tempo”. Pouco antes de morrer, defrontou Bernardo Bertolucci no campo, num jogo que ficou conhecido como “Novecento contro Centoventi”.
O futebol era uma coisa séria na vida de Pier Paolo Pasolini. Séria e merecedora de uma paixão incondicional. “As tardes que passei a jogar futebol – eram sete, oito horas seguidas sem parar – foram as melhores da minha vida. Quando penso nelas, quase me dá vontade de chorar”, contou em tempos numa entrevista. O seu amor ao futebol era explícito, como tudo nas suas devoções. Pasolini, o marxista que também era católico (como ele próprio se descreveu), o homossexual numa Itália superconservadora, o intelectual que abraçava o desporto das massas. Pasolini, o poeta, o escritor, o realizador, o futebolista. O maldito e magnífico Pasolini.
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O futebol era uma coisa séria na vida de Pier Paolo Pasolini. Séria e merecedora de uma paixão incondicional. “As tardes que passei a jogar futebol – eram sete, oito horas seguidas sem parar – foram as melhores da minha vida. Quando penso nelas, quase me dá vontade de chorar”, contou em tempos numa entrevista. O seu amor ao futebol era explícito, como tudo nas suas devoções. Pasolini, o marxista que também era católico (como ele próprio se descreveu), o homossexual numa Itália superconservadora, o intelectual que abraçava o desporto das massas. Pasolini, o poeta, o escritor, o realizador, o futebolista. O maldito e magnífico Pasolini.