Mato Seco em Chamas: filme vence grande prémio do festival Cinema du Réel

Esta co-produção portuguesa e brasileira estreou-se na Berlinale 2022, em Fevereiro, e foi agora reconhecida internacionalmente com o prémio do festival Cinema du Rée.

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O filme Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, venceu o grande prémio da competição internacional do festival Cinema du Réel

O filme Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, venceu o grande prémio da competição internacional do festival Cinema du Réel, anunciou este sábado a organização do evento que termina no domingo em Paris.

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O filme Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, venceu o grande prémio da competição internacional do festival Cinema du Réel, anunciou este sábado a organização do evento que termina no domingo em Paris.

Sendo uma co-produção entre a portuguesa Terratreme e a brasileira Cinco da Norte, “este filme teve a sua estreia internacional na Berlinale 2022, realizada no mês de Fevereiro, e trabalha entre as realidades das vidas de Léa, Chitara e Andreia na Ceilândia, periferia de Brasília, e o seu negócio de venda de petróleo, encontrado em oleodutos sob a cidade”, como recordou a produtora nacional em comunicado após o anúncio dos premiados.

De acordo com o palmarés desta edição do festival, a curta-metragem DOMY + AILUCHA - CENAS KETS!, de Ico Costa, foi reconhecida com o prémio Tënk, tendo o prémio de melhor curta-metragem sido atribuído à co-produção entre Alemanha e Brasil Soluções Urbanas, de Arne Hector, Vinicius Lopes, Luciana Mazeto e Minze Tummescheit.

O Cinema du Réel teve uma programação especial dedicada ao documentário africano, dando protagonismo a várias figuras, entre as quais o artista angolano Antonio Ole e a realizadora francesa Sarah Maldoror, pioneira no cinema africano.

O produtor e programador moçambicano Pedro Pimenta teve carta branca para programar no festival e escolheu dois filmes: Uma memória em três actos (2016), do moçambicano Inadelso Cossa, e Para lá dos meus passos, produção angolana de Kamy Lara e Paula Agostinho, de 2019.