Super Nova percorre o país com Tó Trips, Unsafe Space Garden e Clementine
O festival arranca este sábado no Maus Hábitos, no Porto, e segue em tour por cinco casas de música do país. A edição deste ano conta com Tó Trips, Unsafe Space Garden e Clementine.
O circuito de concertos Super Nova está de regresso e, desta vez, põe a circular por várias salas do país Tó Trips, Unsafe Space Garden e Clementine. O conceito é simples: “Seleccionámos seis [clubes], de preferência os que não participaram na edição anterior, e com três bandas, uma cabeça de cartaz e duas emergentes, fazemos uma tour de seis concertos, que começa sempre no Maus Hábitos”, explica Luís Salgado, responsável pela programação do espaço portuense e deste projecto.
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O circuito de concertos Super Nova está de regresso e, desta vez, põe a circular por várias salas do país Tó Trips, Unsafe Space Garden e Clementine. O conceito é simples: “Seleccionámos seis [clubes], de preferência os que não participaram na edição anterior, e com três bandas, uma cabeça de cartaz e duas emergentes, fazemos uma tour de seis concertos, que começa sempre no Maus Hábitos”, explica Luís Salgado, responsável pela programação do espaço portuense e deste projecto.
A nova edição, a primeira pós-pandemia, arranca no Maus Hábitos no sábado, 19 de Março, e tem Tó Trips, “uma das metades dos Dead Combo”, como cabeça de cartaz. O circuito conta também com os Unsafe Space Garden, que Luís considera “um dos projectos novos mais interessantes dos últimos meses”, e as Clementine, “um trio de Lisboa de indie rock”. “Elas estiveram paradas uma série de anos, agora voltaram e aproveitamos para as incluir nesta tour”, diz Luís.
O objectivo do festival passa por “descentralizar a música”, não só para benefício das bandas, mas também para “as próprias populações locais”, que desenvolvem “capacidade crítica”: “Isto faz com que nasçam bandas nestes sítios, porque é um ciclo vicioso. Vais a um concerto e pensas ‘se calhar também consigo fazer isto’ e, de repente, nessas cidades, começam a aparecer projectos; se não houver nada, isso não acontece.”
Para Luís Salgado, o Super Bock Super Nova já está a dar frutos e sublinha que salas um pouco por todo o país já dizem que “tudo mudou” desde que o festival começou. “A partir do momento que começaram a ir para lá as ‘Super Novas’, começaram a ter muito mais gente nos concertos que fazem em nome próprio. Era um dos objectivos, que essas casas tivessem mais públicos para ver concertos.”
O Super Bock Super Nova nasceu de uma parceria entre o Maus Hábitos e a marca Super Bock, em 2016. Depois de seis edições no clube portuense, “começou a fazer sentido alargar o conceito para resto do país”. Criou-se uma rede de salas de concertos, a Rede Supernova, constituída por espaços com características parecidas às do Maus Hábitos: têm que ter uma “programação regular de música portuguesa original” e “lotação de, no mínimo, 300 a 400 pessoas.” Neste momento a rede conta com 11 espaços, mas Luís diz que estão “sempre a tentar acrescentar clubes novos” — o objectivo é ter uma lista de 20 a 30 que possam receber o festival.
Nesta edição, depois do Maus Hábitos, as três bandas seguem para Évora (SHE, 2 de Abril), Leiria (Stereogun, 16 de Abril), Coimbra (Salão Brazil, 23 de Abril), Viseu (Carmo 81, 21 de Maio) e Aveiro (Gretua, 28 de Maio). Os bilhetes têm o valor de três euros, com oferta de duas cervejas, excepto no Maus Hábitos, onde a entrada é gratuita.
Texto editado por Amanda Ribeiro