A segunda cidade da Ucrânia paga o preço de viver sob uma chuva furiosa de bombas: “Já não há caixões”
“Precisamos de sacos de cadáveres”, explica o director da morgue de Kharkiv, Iurii Nikolaevich. Ou, pelo menos, de plástico, diz. Não há mais nada para usar para entregar os mortos às suas famílias: “Já não há caixões na cidade.”
A morgue de Kharkiv (Carcóvia) está mais do que cheia. No pátio exterior, dezenas de sacos de cadáveres pretos e verdes foram empilhados ao longo de duas das suas paredes. Do outro lado, no chão, dezenas de vítimas da agressão russa a esta cidade oriental, expostas aos elementos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A morgue de Kharkiv (Carcóvia) está mais do que cheia. No pátio exterior, dezenas de sacos de cadáveres pretos e verdes foram empilhados ao longo de duas das suas paredes. Do outro lado, no chão, dezenas de vítimas da agressão russa a esta cidade oriental, expostas aos elementos.