Para não deixar de lembrar Orlando Pantera

Músico e autor empenhado em recolhas de música tradicional, foi também um educador social. A fundação criada pela filha para valorização do seu legado vai dedicar-se a lembrar todas essas facetas. E editar, por fim, um álbum com as suas gravações.

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Catarina Alves Costa

Um dos grandes objectivos de Darlene Barreto é abrir o Spotify ou o iTunes, escrever “Orlando Pantera” e encontrar a música do seu pai. E é um objectivo, não um sonho, porque tem passado os últimos dois anos a criar as condições para que isso venha a acontecer. Aos 27 anos, Darlene — que tinha apenas seis quando Pantera morreu de pancreatite aguda — sente que depois de ter procurado conhecer o seu pai através dos muitos relatos que foi acumulando ao longo da vida, está na hora de recuperar o legado de um músico que, apesar de não ter lançado qualquer álbum em nome próprio, deixou uma marca profunda na música cabo-verdiana. “Hoje”, diz Kabum, músico que acompanhou Pantera em vários projectos, “toca a gente quer tocar tabanca, quer tocar o estilo Pantera.” Mas falta também conhecê-lo e escutá-lo na sua própria voz.

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Um dos grandes objectivos de Darlene Barreto é abrir o Spotify ou o iTunes, escrever “Orlando Pantera” e encontrar a música do seu pai. E é um objectivo, não um sonho, porque tem passado os últimos dois anos a criar as condições para que isso venha a acontecer. Aos 27 anos, Darlene — que tinha apenas seis quando Pantera morreu de pancreatite aguda — sente que depois de ter procurado conhecer o seu pai através dos muitos relatos que foi acumulando ao longo da vida, está na hora de recuperar o legado de um músico que, apesar de não ter lançado qualquer álbum em nome próprio, deixou uma marca profunda na música cabo-verdiana. “Hoje”, diz Kabum, músico que acompanhou Pantera em vários projectos, “toca a gente quer tocar tabanca, quer tocar o estilo Pantera.” Mas falta também conhecê-lo e escutá-lo na sua própria voz.