A.C. Grayling: “Todas as religiões envolvem auto-escravatura”
É um dos nomes mais conhecidos da filosofia britânica. Anti-“Brexit” e ateu com igual fervor, é autor de dezenas de livros sobre filosofia, política, ciência, religião e outros temas. Fala de todos nesta entrevista — e da guerra na Ucrânia, “um acto muito estúpido” de Putin.
Desde que leu o seu primeiro diálogo de Platão, aos 12 anos, que o britânico A.C. Grayling encontra na filosofia “a aventura de tentar fazer sentido, de compreender, de pôr as coisas em conexão”, diz em entrevista por videochamada. Procura passar essa “aventura” a outros no New College of the Humanities, que fundou, e em muitos livros sobre filosofia, política, religião e outros assuntos. As Edições 70 lançaram As Fronteiras do Conhecimento, mote para esta entrevista. Já depois da conversa, a Rússia invadiu a Ucrânia e Grayling respondeu, por email, a algumas questões sobre o conflito.
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Desde que leu o seu primeiro diálogo de Platão, aos 12 anos, que o britânico A.C. Grayling encontra na filosofia “a aventura de tentar fazer sentido, de compreender, de pôr as coisas em conexão”, diz em entrevista por videochamada. Procura passar essa “aventura” a outros no New College of the Humanities, que fundou, e em muitos livros sobre filosofia, política, religião e outros assuntos. As Edições 70 lançaram As Fronteiras do Conhecimento, mote para esta entrevista. Já depois da conversa, a Rússia invadiu a Ucrânia e Grayling respondeu, por email, a algumas questões sobre o conflito.