A realidade e o idealismo da Ucrânia na NATO

O ataque russo matou o que restava da ideia de um mundo onde as relações internacionais obedecem aos tratados, aos direitos humanos ou aos ideais da autodeterminação.

Entre o desabafo e a resignação, o Presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, reconheceu esta terça-feira que o seu país “não vai poder integrar a NATO”. Num momento em que o seu país continua a resistir à agressão russa, dar conta dessa impossibilidade como “um facto que temos de aceitar” é um acto de realismo e um gesto de coragem. E também um sinistro sinal dos tempos. O ataque russo matou o que restava da ideia de um mundo onde as relações internacionais obedecem aos tratados, aos direitos humanos ou aos ideais da autodeterminação. No ataque da Rússia ou na resposta do Ocidente, o que prevalece é a cruel realidade do poder militar.

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Entre o desabafo e a resignação, o Presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, reconheceu esta terça-feira que o seu país “não vai poder integrar a NATO”. Num momento em que o seu país continua a resistir à agressão russa, dar conta dessa impossibilidade como “um facto que temos de aceitar” é um acto de realismo e um gesto de coragem. E também um sinistro sinal dos tempos. O ataque russo matou o que restava da ideia de um mundo onde as relações internacionais obedecem aos tratados, aos direitos humanos ou aos ideais da autodeterminação. No ataque da Rússia ou na resposta do Ocidente, o que prevalece é a cruel realidade do poder militar.