Portugal está (quase) fora do Mundial 2023

A selecção portuguesa de râguebi perdeu em Espanha, por 33-28, e apenas conseguirá disputar uma fase de repescagem se a Roménia não ganhar na próxima semana aos Países Baixos.

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EPA/SERGIO PEREZ

Era uma autêntica final, onde a Espanha garantia a presença no Campeonato do Mundo de râguebi de 2023 se ganhasse e, se fosse Portugal a levar a melhor, ficava com o apuramento preso por meros detalhes. No fim dos 80 minutos em Madrid, a jogar em casa, os espanhóis foram quase sempre superiores e, com o triunfo (33-28), garantem o regresso a um Mundial de râguebi, 24 anos depois da única presença. Portugal, fica agora à espera de um milagre: só se a Roménia não ganhasse no próximo fim-de-semana aos Países Baixos, que perderam todas as partidas, a selecção portuguesa ficaria apurada para uma fase de repescagem.

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Era uma autêntica final, onde a Espanha garantia a presença no Campeonato do Mundo de râguebi de 2023 se ganhasse e, se fosse Portugal a levar a melhor, ficava com o apuramento preso por meros detalhes. No fim dos 80 minutos em Madrid, a jogar em casa, os espanhóis foram quase sempre superiores e, com o triunfo (33-28), garantem o regresso a um Mundial de râguebi, 24 anos depois da única presença. Portugal, fica agora à espera de um milagre: só se a Roménia não ganhasse no próximo fim-de-semana aos Países Baixos, que perderam todas as partidas, a selecção portuguesa ficaria apurada para uma fase de repescagem.

Com a Geórgia já garantida na primeira posição da qualificação europeia, três selecções (Portugal, Espanha e Roménia) estavam na luta pelo 2.º (apuramento directo) e 3.º lugar (repescagem), mas, neste domingo, os espanhóis foram melhores e fizeram o que necessitavam: vencer e garantir a qualificação directa para o França 2023.

Portugal até começou bem e foi superior nos primeiros 10 minutos, período onde marcou um ensaio por Simão Bento, alcançando uma vantagem de cinco pontos (5-10).

Porém, mesmo não tendo supremacia nas fases estáticas, os avançados espanhóis foram sempre mais móveis e, com um râguebi aberto, jogado sempre em apoio, conseguiam progredir no terreno e colocar Portugal em enormes dificuldades.

Assim, com dois ensaios construídos pelo seu “pack”, o XV espanhol passou para a frente (19-10). Os “lobos” ainda reagiram com um ensaio de Pedro Bettencourt (19-17), mas, em cima do intervalo, após um alinhamento a cinco metros da linha de ensaio, a Espanha construiu um maul e só parou depois de fazer o toque de meta.

A perder por sete pontos (24-17), Portugal não conseguiu encontrar o antídoto para travar o bom jogo do rival ibérico, e, a segunda parte, foi decorrendo ao ritmo de penalidades convertidas para os dois lados.

Com 33-23 a vinte minutos do fim, a selecção portuguesa precisava de assumir o domínio territorial para chegar ao ensaio, mas a Espanha defendeu sempre muito bem e apenas no último minuto, Portugal conseguiu o terceiro ensaio no jogo, marcado por José Madeira.

Pouco depois, com o final da partida, iniciavam-se os festejos dos espanhóis, que desde 1999 não iam a uma fase final de um Mundial.

Para Portugal é praticamente o ponto final: com mais três pontos do que a Roménia, o XV nacional apenas continuará na luta pela qualificação (fase de repescagem) se os Países Baixos, que não ganharam nenhuma partida no apuramento, consigam na próxima semana não perder com os romenos.