FC Porto consolida liderança com goleada sobre o Tondela
Equipa de Sérgio Conceição chega aos 54 jogos sem perder no campeonato e aumenta provisoriamente para nove pontos a vantagem sobre o Sporting.
O FC Porto regressou este domingo aos triunfos no Dragão, impondo uma goleada (4-0) ao Tondela, 16.º classificado, que resistiu 45 minutos... até ao penálti de Taremi. Sérgio Conceição alcançou, assim, novo recorde, ao completar 54 jogos sem derrotas para o campeonato, superando a marca de Bobby Robson e alargando provisoriamente para nove pontos a vantagem sobre o Sporting.
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O FC Porto regressou este domingo aos triunfos no Dragão, impondo uma goleada (4-0) ao Tondela, 16.º classificado, que resistiu 45 minutos... até ao penálti de Taremi. Sérgio Conceição alcançou, assim, novo recorde, ao completar 54 jogos sem derrotas para o campeonato, superando a marca de Bobby Robson e alargando provisoriamente para nove pontos a vantagem sobre o Sporting.
Mas a goleada teve que esperar pela segunda parte e pela entrada dos reforços, depois de um penálti antes do regresso aos balneários. Taremi abriu as contas (45'), para Galeno (73'), Fábio Vieira (76') e Francisco Conceição (79') demolirem um Tondela reduzido a dez elementos desde os 66 minutos.
Antes, a desconcentração inexplicável de Diogo Costa, numa reposição desastrada — um erro não forçado de que, por sorte, só resultou um canto (a bola acertou na cara de Fábio Cardoso e podia ter tomado a direcção da baliza) —, levou a equipa para uma encruzilhada de que o “dragão” só se desenvencilhou no último minuto da primeira parte.
Com os níveis de ansiedade a atingirem um pico logo no início, o Tondela aproveitou os dois cantos oferecidos pela casa para desestabilizar uma equipa desgastada e com lacunas bem evidentes no sector defensivo, onde surgiu Fábio Cardoso no lugar de Pepe e Wendell no corredor de Zaidu. O brasileiro ainda teve no pé esquerdo a primeira oportunidade de golo dos portistas, mas a finalização não foi feliz, pelo que o Tondela aproveitou todas as sobras para tentar extinguir o fogo do “dragão”, tentando tirar partido da derrota do Arouca para subir uma posição na tabela.
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Na iminência de fazer história, superando a marca de Bobby Robson com o 54.º jogo consecutivo sem perder para o campeonato, Sérgio Conceição procurava o antídoto para libertar a equipa de um espartilho que não raras vezes dispensava ajustes do adversário. Otávio tecia algumas jogadas na direita, a mais espectacular das quais no limite do penálti; Pepê insinuava-se na esquerda, recorrendo até ao jogo aéreo para tentar dar vantagem aos líderes da Liga.
Com duas linhas bem definidas, o Tondela mostrava capacidade de choque e ainda ganhava dimensão em lances de bola parada, como cantos e um livre que Diogo Costa parou à segunda em cima da linha de golo. Sem soluções, apesar das investidas de Mbemba, o FC Porto haveria de desfazer o impasse no último suspiro da primeira parte, num penálti sancionado pelo VAR.
Mais aliviados, os portistas surgiriam dispostos a fechar rapidamente as contas e a regressar aos triunfos no Dragão, depois dos empates com Sporting e Gil Vicente, alargando o quanto antes a vantagem para os “leões”. Urgência que levou o banco portista a activar Fábio Vieira e Francisco Conceição antes ainda de decorrido o primeiro quarto de hora. Era a altura de agitar e Conceição puxou do cartão-de-visita com um remate ao poste.
O cerco apertava e, na tentativa de travar o ataque “azul e branco”, Manu Hernando recebeu o segundo amarelo e ordem de expulsão. Não satisfeito, o FC Porto apostou em Galeno e Zaidu para rasgar a defesa beirã. O golpe de misericórdia não tardaria, com Otávio a pisar zonas mais interiores e a atrair Galeno para o coração da área, onde o extremo marcou o seu primeiro golo de azul. Até final, com o alto patrocínio dos reforços do banco, o FC Porto construiu uma inevitável goleada com a colaboração de Fábio Vieira e Francisco Conceição.