Benfica volta a deixar pontos em cima da mesa

“Encarnados” empatam na Luz com o Vizela, depois de terem estado a perder e a jogar desde os sete minutos com menos um. Henrique Araújo saltou do banco e salvou a equipa da derrota.

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Momento do jogo entre o Benfica e o Vizela Reuters/PEDRO NUNES

O Benfica voltou a perder pontos na I Liga, com um empate (1-1) na recepção ao Vizela no jogo que abriu a 26.ª jornada. Depois de terem ficado desde cedo a jogar com menos um, devido à expulsão de Taarabt, os “encarnados” ainda estiveram a perder, mas um golo do jovem Henrique Araújo evitou males maiores para a equipa da casa, que pode ver a distância para os dois primeiros aumentar. Quanto ao Vizela, recolheu um ponto precioso na luta pela manutenção naquele que foi o primeiro jogo frente ao Benfica em que não perdeu.

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O Benfica voltou a perder pontos na I Liga, com um empate (1-1) na recepção ao Vizela no jogo que abriu a 26.ª jornada. Depois de terem ficado desde cedo a jogar com menos um, devido à expulsão de Taarabt, os “encarnados” ainda estiveram a perder, mas um golo do jovem Henrique Araújo evitou males maiores para a equipa da casa, que pode ver a distância para os dois primeiros aumentar. Quanto ao Vizela, recolheu um ponto precioso na luta pela manutenção naquele que foi o primeiro jogo frente ao Benfica em que não perdeu.

Se FC Porto e Sporting ganharem nesta ronda, o Benfica ficará a 12 e seis pontos, respectivamente, e terá apenas oito jornadas para recuperar a distância para garantir, pelo menos, o apuramento directo para a Liga dos Campeões. O que ficou desta recepção ao Vizela é que nem tudo pode ser culpa de Adel Taarabt e da sua displicência que conduziria à expulsão. Houve muita coisa que não funcionou, uma delas a falta de pontaria, mas também a falta de um plano que não fosse mandar toda a gente para a frente em tempo de desespero.

Logo aos 7’, o Benfica ficou a jogar com dez, devido à expulsão de Adel Taarabt. O marroquino teve uma entrada muito dura sobre Sarmiento que, inicialmente, foi punida por Manuel Oliveira com cartão amarelo, mas, aconselhado pelo VAR, o árbitro foi rever as imagens do lance e mudou a cor do cartão para vermelho.

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A jogar com menos um, o Benfica foi obrigado a mudar a sua estratégia, mais de contenção e a apostar em transições rápidas. Tinha jogadores para isso, Rafa e Darwin, sempre dispostos a correr até à área contrária. O Vizela passou a ter mais bola e tentou mais o ataque organizado, mas não conseguiu furar.

Depois do nulo ao intervalo, a formação minhota entrou com outra disposição ofensiva e fez o cerco à baliza de Vlachodimos, deixando os dez jogadores do Benfica entrincheirados na sua área. Ganhou cantos, teve remates perigosos e, aos 65’, Álvaro Pacheco viu a sua ideia de futebol positivo premiada com um golo.

Numa excelente jogada de entendimento, a bola chegou a Koffi na direita e o lateral da Costa do Marfim fez um cruzamento de belo efeito para um excelente golo de Cassiano, o seu sexto no campeonato.

Nélson Veríssimo não tinha outro remédio que não arriscar e, pouco depois do golo sofrido, tirou um central, Morato, para fazer entrar um avançado, Henrique Araújo. A aposta do técnico “encarnado” teve efeito imediato. Aos 75’, um primeiro remate de Gonçalo Ramos foi mal defendido por Pedro Silva e, na recarga, Araújo fez o empate. Foi o primeiro golo do jovem avançado madeirense pela equipa principal do Benfica, ele que tem um passado de goleador nas camadas jovens dos “encarnados”.

O Benfica ainda tinha 15 minutos, mais a compensação, para tentar a reviravolta e foi o que fez. Mesmo em inferioridade numérica, os “encarnados”, com a pilha recarregada, foram para cima do Vizela. Antes do golo do empate já tinha havido um remate à trave de Meité, depois uma uma série de aproximações perigosas, mas a falta de pontaria e o acerto de Pedro Silva na baliza minhota combinaram para que o empate se mantivesse. Ainda não foi desta que o Benfica de Nélson Veríssimo conseguiu três vitórias seguidas e não é propriamente uma exibição que moralize antes do compromisso europeu em Amesterdão.