PS não espera que Marcelo organize um “Portugal que Futuro”

Marcelo tem um espaço mais reduzido com a maioria absoluta, mas pode ser a “voz da rua”, como fizeram Soares e Sampaio

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Marcelo Rebelo de Sousa cumpre esta quarta-feira o primeiro ano do segundo mandato presidencial Miguel Manso

Foi no debate das rádios, 10 dias antes das eleições, que António Costa sossegou os eleitores sobre os riscos de oferecerem ao PS uma maioria absoluta que, naquele dia, parecia algo totalmente improvável. Na verdade, ao mesmo tempo que tranquilizava o país que acabou mesmo por lhe garantir a maioria absoluta, o primeiro-ministro também preparou o PS e o futuro Governo para o risco de poderem vir a ter um Presidente mais interventivo, em que a dinâmica Mário Soares-Cavaco Silva pós-1992 poderia ser repetida.

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Foi no debate das rádios, 10 dias antes das eleições, que António Costa sossegou os eleitores sobre os riscos de oferecerem ao PS uma maioria absoluta que, naquele dia, parecia algo totalmente improvável. Na verdade, ao mesmo tempo que tranquilizava o país que acabou mesmo por lhe garantir a maioria absoluta, o primeiro-ministro também preparou o PS e o futuro Governo para o risco de poderem vir a ter um Presidente mais interventivo, em que a dinâmica Mário Soares-Cavaco Silva pós-1992 poderia ser repetida.