Conservador Yoon Suk-yeol eleito Presidente na Coreia do Sul
Yoon, candidato do principal partido da oposição de direita, promete trabalhar com os liberais. Os dois candidatos mais votados ficaram separados por menos de 1%.
O novo Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, disse que vai honrar a Constituição e o Parlamento, assim como irá trabalhar com os partidos da oposição quando tomar posse como próximo líder do país. O seu principal rival, Lee Jae-myung, admitiu a derrota e deu os parabéns ao eleito.
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O novo Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, disse que vai honrar a Constituição e o Parlamento, assim como irá trabalhar com os partidos da oposição quando tomar posse como próximo líder do país. O seu principal rival, Lee Jae-myung, admitiu a derrota e deu os parabéns ao eleito.
Yoon, um antigo procurador-geral de 61 anos que só entrou na política activa em Junho do ano passado e que se juntou aos conservadores do Partido do Poder Popular (PPM) em Novembro, obteve 48,57% dos votos nas eleições desta quarta-feira. Lee, governador da província de Gyeonggi, que era o candidato do Partido Democrático (liberais), do actual Presidente, Moon Jae-in, somou 47,79%.
“Fiz o melhor que pude, mas não estive à altura das expectativas”, afirmou Lee Jae-myung ao admitir a derrota. “Assumo toda a responsabilidade e envio as felicitações a Yoon Suk-yeol”, acrescentou, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Assim que os resultados das eleições desta quarta-feira foram conhecidos, os Estados Unidos deram os parabéns ao novo chefe de Estado e a Casa Branca disse que Joe Biden “espera continuar a trabalhar com o Presidente eleito para expandir ainda mais a estreita cooperação” entre os dois aliados.
A vitória de Yoon marca o regresso do PPM ao poder depois da demissão da Presidente Park Gung-hye, que acabou por ser detida por corrupção e abuso do poder. Enquanto procurador de Seul, Yoon desempenhou um papel fundamental na investigação que levou à queda de Park Geun-hye.
O resultado final acabou por demonstrar aquilo que as sondagens vinham prevendo, a de que esta seria uma eleição muito renhida e podia pender para os dois lados. Aliás, duas sondagens à boca das urnas davam a vitória a cada um dos candidatos, mas dentro da margem de erro, obrigando a esperar até de madrugada na Coreia do Sul para saber o nome do vencedor.