Web Summit proíbe participação de membros e empresas ligadas ao Governo russo
A empresa de enventos ligados ao mundo da tecnologia junta-se às organizações a virar costas a Moscovo na sequência da guerra contra a Ucrânia.
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A cimeira tecnológica Web Summit anunciou esta sexta-feira a decisão de proibir a participação todos membros e agências governamentais, media controlados pelo Estado e empresas com vínculos ao Governo russo do evento, na sequência da guerra contra a Ucrânia.
Numa mensagem partilhada na rede social Twitter, a Web Summit manifesta-se “profundamente triste com a perda de vidas e a tragédia em curso” na Ucrânia. “Somos solidários com a Ucrânia e opomo-nos a esta guerra de agressão”, afirma.
À medida que a crise na Ucrânia se desenrola, a Web Summit “irá apoiar e agirá de acordo com as restrições e sanções implementadas pela União Europeia contra a Rússia e a Bielorrússia”.
A organização garante que irá continuar a “acompanhar a situação de perto” e, da forma como as coisas estão, a Web Summit não receberá “nenhuma organização ou empresas russas ou bielorrussas em Lisboa em Novembro”.
Cada vez mais gigantes do comércio e da tecnologia estão a virar as costas à Rússia, quer por decisão própria, quer por sanções impostas por países de todo o mundo. Esta sexta-feira, o portal Airbnb também anunciou que a plataforma de reservas de alojamento de curta duração “vai suspender todas as operações na Rússia e na Bielorrússia”.