Bolsas europeias caem, petróleo sobe
Bolsa europeias seguem esta manhã no vermelho. Barril de Brent ultrapassou 102 dólares e moeda russa acabou por desvalorizar no segundo dia de negociação após serem conhecidas as últimas, e mais pesadas, sanções económicas e financeiras à Rússia.
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As principais praças europeias fecharam esta terça-feira a recuar acima de 3% - com Lisboa e Londres a serem as excepções, a ceder menos de 2% – naquele que é o segundo dia de negociação após a União Europeia, EUA, Reino Unido, Japão e Suíça, entre outros, terem adoptado um pacote de sanções económicas e financeiras à Rússia, na sequência da invasão da Ucrânia.
O índice europeu Stoxx 600 (que reúne cotadas de vários mercados) recuou 2,2% nesta sessão, acompanhado pelo alemão Dax (menos 3,85% face ao fecho de ontem), o francês CAC 40 (menos 3,94%), o italiano FTSE MIB (menos 4,14%) e o britânico FTSE 100 (menos 1,72%). Na Península Ibérica, o espanhol IBEX 35 perdeu 3,43% na sessão desta terça-feira, tendo sido o português PSI20 um dos índices europeus menos penalizados, ao recuar 1,17%.
As bolsas asiáticas tinham fechado a sessão de hoje, na sua maioria, com ganhos – os nipónicos Nikkei 225 e Topix fecharam a ganhar 1,2% e 0,54%, respectivamente, e o Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 0,21%.
A bolsa de Moscovo esteve, pelo segundo dia consecutivo, encerrada esta terça-feira, depois de na passada semana ter sofrido quedas históricas de 33% (Moex) e de 38% (RTS) dos seus principais índices.
Nos EUA, o Dow Jones segue a recuar 2% e o índice Nasdaq cede 1,34%.
A moeda russa, o rublo, chegou a recuperar esta manhã, face ao dólar, das perdas sofridas na negociação de segunda-feira, apoiado na decisão do banco central russo passar a principal da taxa de juro de 9,5% para 20% após serem conhecidas as sanções ocidentais. Mas a tendência acabou por inverter, com a divisa russa a depreciar-se face ao dólar nos mercados.
No petróleo, os contratos de entrega futura de crude do Mar do Norte (Brent), referência para as economias europeias, estavam acima dos 105 dólares por barril na praça de Londres, avançando 7,91% face a esta segunda-feira, enquanto o WTI passou a barreira dos 104 dólares (104,28 dólares), valorizando 8,94%.
Actualizado após o fecho das bolsas europeias