Três parágrafos para Três Andares

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Rocco Spaziani/Archivio Spaziani/Mondadori Portfolio via Getty Images

No outro dia, ao passar nos expositores de DVD do cinema Ideal, em Lisboa, estranhei dar com o último filme de Nanni Moretti, Três Andares (2021), que para mim era estreia muito recente, a circular por aí (de facto o filme teve uma exibição a semana passada no Cineclube de Joane). A necessidade de rever um filme a tão curto prazo não é algo que me aconteça, mas aceitei o repto daquele inesperado encontro e regressei ao filme em minha casa. Na edição de Novembro passado (mês da estreia portuguesa de Três Andares) dos Cahiers du Cinéma, está uma entrevista com o realizador italiano, em que este distingue um filme pessoal de um filme morettiano, no que reenvia para a conversa de Moretti com o Ípsilon, onde o mesmo reconhece que Três Andares não tem ironia e afirma o seu direito de fazer um filme não cómico.

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No outro dia, ao passar nos expositores de DVD do cinema Ideal, em Lisboa, estranhei dar com o último filme de Nanni Moretti, Três Andares (2021), que para mim era estreia muito recente, a circular por aí (de facto o filme teve uma exibição a semana passada no Cineclube de Joane). A necessidade de rever um filme a tão curto prazo não é algo que me aconteça, mas aceitei o repto daquele inesperado encontro e regressei ao filme em minha casa. Na edição de Novembro passado (mês da estreia portuguesa de Três Andares) dos Cahiers du Cinéma, está uma entrevista com o realizador italiano, em que este distingue um filme pessoal de um filme morettiano, no que reenvia para a conversa de Moretti com o Ípsilon, onde o mesmo reconhece que Três Andares não tem ironia e afirma o seu direito de fazer um filme não cómico.