Depois de Cristiano Ronaldo, chocolateiro português cria estátua do tenista Roger Federer
Jorge Cardoso vive na Suíça e é a segunda estátua em chocolate que faz. A obra mede 1,85 metros, precisamente a altura do tenista, e pesa 100 quilos.
Depois de ter feito sucesso com uma estátua em chocolate de Cristino Ronaldo, o mestre chocolateiro português Jorge Cardoso propôs-se a um novo desafio artístico. Radicado na Suíça, criou, agora, uma peça em tamanho real do tenista suíço Roger Federer. E a parte mais difícil de esculpir foi o rosto, confessa o artista.
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Depois de ter feito sucesso com uma estátua em chocolate de Cristino Ronaldo, o mestre chocolateiro português Jorge Cardoso propôs-se a um novo desafio artístico. Radicado na Suíça, criou, agora, uma peça em tamanho real do tenista suíço Roger Federer. E a parte mais difícil de esculpir foi o rosto, confessa o artista.
Em 2020, a escultura em chocolate de Cristiano Ronaldo, feita pelo mestre chocolateiro, foi exposta no Carnaval, de Ovar, terra natal de Jorge Cardoso, para, mais tarde, ser levada até ao Museu Cristiano Ronaldo, no Funchal, onde ainda se encontra.
Dois anos depois, a nova estátua é dedicada a Roger Federer e mede 1,85 metros, a altura do recordista de títulos de Grand Slam, e pesa 100 quilos. “Com a experiência que adquiri com a criação da minha primeira estátua, do Cristiano Ronaldo, percebi certas coisas que me ajudaram não só a poupar mais em chocolate, como a ganhar tempo”, explicou Jorge Cardoso.
O mestre chocolateiro ultimou os detalhes finais da obra esta quinta-feira, 25 de Fevereiro. O Federer em chocolate custou-lhe 250 horas de trabalho, ou seja, cerca de dois meses intensivos. “Esta obra demorou um pouco menos do que a primeira, devido à experiência, mas não deixou de ser um trabalho muito complexo e de muita minúcia”, garantiu o chocolateiro português.
Esculpir os rostos é o seu calcanhar de Aquiles, confessa Jorge Cardoso. O mestre chocolateiro português lembra que é no rosto que se encontra a beleza e o realismo da escultura. Além disso, destaca, é através do semblante da personalidade esculpida que o público costuma julgar a qualidade de uma obra. O artista reconhece (e espera) que surjam críticas à nova obra, mas garante que estas já não o afectarão “da mesma forma”.
Depois de esculpir o craque do futebol, a escolha de uma “figura do desporto suíço” pareceu-lhe óbvia, visto ser este o país onde vive. O “tenista Roger Federer tem uma história de vida que admiro e com a qual me identifico. Foi uma pessoa que lutou muito para chegar onde está profissionalmente, e esta foi a forma que encontrei para o homenagear”, justificou.
O chocolate escolhido por Jorge Cardoso foi o mesmo usado para a criação da primeira estátua em tamanho real do futebolista português. Trata-se de chocolate negro, com 65% de cacau, proveniente da Venezuela. “O chocolate negro é bem mais resistente que o chocolate branco ou de leite, daí a minha escolha”, explicou. “Optei por realizar a estátua com produtos comestíveis. Até o spray que utilizei para preservar o chocolate é comestível, assim como as tintas à base de corantes alimentar que usei para pintar a obra”, salientou.
No caso da estátua de Cristiano Ronaldo, o mestre chocolateiro conta que continua a ser um chamariz na Madeira. “Uma das senhoras, que trabalha no Museu CR7, enviou-me uma mensagem recentemente a contar que a estátua estava a ser um verdadeiro sucesso”, recorda, com orgulho, acrescentado que tem sido o realismo da obra a impressionar os visitantes.
Já sobre o destino final da obra dedicada a Federer, Jorge Cardoso assume que, por enquanto, ainda é ainda incerto. “Gostava que a obra fosse para junto do Roger Federer, mas será certamente mais difícil de conseguir, ao contrário do que aconteceu com a estátua do CR7”, lamentou.
Para já, a estátua em chocolate do tenista suíço estará exposta na loja do mestre chocolateiro, na cidade de Friburgo, a partir deste sábado, dia 26. E o emigrante incentiva os visitantes a entrar e “tirar fotografias”.