FC Porto passa em Roma e está nos “oitavos” da Liga Europa
Empate diante da Lazio (2-2) confirmou supremacia dos “dragões” na eliminatória e garantiu a qualificação.
Cumpriu a missão o FC Porto de Sérgio Conceição ao garantir, nesta quinta-feira, em Roma, o apuramento para os oitavos-de-final da Liga Europa com um empate frente à Lazio (2-2).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Cumpriu a missão o FC Porto de Sérgio Conceição ao garantir, nesta quinta-feira, em Roma, o apuramento para os oitavos-de-final da Liga Europa com um empate frente à Lazio (2-2).
Taremi (31’ de penálti) e Uribe (68') ainda deram a volta aos italianos, que só tinham perdido uma vez, com a Juventus, em casa, mas o golo de Cataldi, já na compensação (juntamente com o golo inaugural de Immobile, aos 19') permitiu aos romanos evitarem novo desaire.
Para quem garantira estar determinado a conquistar Roma, o FC Porto escolheu a abordagem mais conservadora possível, priorizando uma espécie de jogo do gato e do rato, circulando insistentemente a bola no meio-campo defensivo, atraindo e desgastando a Lazio, à espera do momento certo para poder confirmar a inspiração de Toni Martínez.
Depois do “bis” no Dragão, o espanhol surgiu no “onze” ao lado de Taremi, no ataque, embora ao iraniano tivesse sido confiada uma tarefa diferente, sobretudo de apoio aos médios.
Sérgio Conceição procurava conjugar o melhor de dois mundos, assumindo algumas opções a pensar no jogo com o Gil Vicente, ao mesmo tempo que tentava empatar a Lazio com um futebol rendilhado, a início, e mastigado quando surgiram os primeiros deslizes: Vitinha falhava um atraso e Immobile mostrava que não estava disposto a perdoar o mínimo erro.
O golo do bombardeiro italiano só não contou por posição irregular (antecedida de mão de Felipe Anderson), mas o aviso estava dado. Depois de 18 minutos de hipnose, a Lazio despertava graças a um passe falhado de Pepe, a provar que os portistas estavam a exagerar na dose de pequenos toques de um jogo totalmente desprovido de profundidade e objectividade.
À segunda, Immobile atirou a contar, com Diogo Costa a fechar mal a baliza. O momento era crítico e só não levou os “dragões” ao inferno porque o terceiro golo de Immobile também estava ferido de ilegalidade. Felipe Anderson e o próprio avançado italiano estavam adiantados, pelo que a eliminatória continuava empatada. No processo, a Lazio adquiria a confiança que porventura lhe faltava, muito por culpa das inúmeras baixas com que Maurizio Sarri continua a debater-se.
O treinador “laziale”, que recuperou milagrosamente Pedro Rodríguez, tinha motivos para pensar que podia infligir a primeira derrota a Sérgio Conceição em embates com equipas italianas. Mas Taremi encarregar-se-ia de demonstrar que a Lazio não era diferente de Roma, Juventus e AC Milan. O iraniano compareceu na área para ser pisado por Milinkovic-Savic, lance que obrigou a intervenção do VAR, depois de o árbitro alemão ter amarelado o portista por simulação. O próprio Taremi marcaria o penálti, alinhando de novo o FC Porto com os oitavos-de-final.
Com uma hora de futebol pela frente, a eliminatória estava longe de uma definição, pelo que o FC Porto decidiu forçar um pouco no início da segunda parte. O cabeceamento de Pepê, após jogada de Toni Martínez, podia ter sido o consumar da viragem, tal como sucedera na primeira mão. A resposta foi imediata, com o espanhol Luis Alberto a surgir na área de Diogo Costa para falhar o segundo da Lazio.
The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml' was not found. The following locations were searched:
~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml
NOTICIA_POSITIVONEGATIVO
O encontro ganhava dinâmica, com o FC Porto a fartar-se de esperar e a construir lances de muito perigo que só os reflexos do guarda-redes Strakosha anularam, primeiro por Otávio e depois por Vitinha.
O albanês parecia insuperável depois de desactivar uma bomba de Galeno - “herdeiro” do trono de Toni Martínez - mas nada podia fazer quando o “dragão” ganhou fôlego e Taremi inventou uma bola de fogo para Matheus Uribe transformar no 1-2 que dava uma nova perspectiva ao duelo de Roma, com pouco mais de 20 minutos para se esgotar o tempo da Lazio na Liga Europa.
Os “biancocelesti” sumiam-se perante a master class “azul e branca”, com tons bem carregados e um naipe de lances que ameaçou esvaziar ainda mais a esperança de Sarri. Chama que Luis Alberto jurou reacender com três remates que poderiam ter mudado a história do jogo e da eliminatória, mas que a barra, os deuses e Diogo Costa não permitiram.
Ainda assim, a Lazio conseguiu evitar despedir-se da Liga Europa com nova derrota, depois do desaire no Dragão, quando Cataldi aproveitou a recarga a um primeiro remate de Immobile para, aos 90+4’, empatar em definitivo a partida.