“Não está satisfeita, mãe? Volte para a sua terra.” Associações de imigrantes entregam manifesto por educação sem violência

Um grupo de sete organizações lançou um manifesto em defesa de uma educação não-violenta, no qual chama a atenção para a violência em contexto escolar. Depois das notícias relativas à agressão a uma criança com necessidades especiais, em Odivelas, por uma funcionária, os testemunhos de situações semelhantes multiplicam-se.

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O manifesto está aberto a toda a sociedade civil e conta já com mais de 200 subscrições Daniel Rocha

“Não está satisfeita, mãe? Mude o seu filho de escola. Não está satisfeita com a educação do país? Volte para a sua terra.” Estas foram as palavras que Márcia (nome fictício) escutou há cerca de três semanas vindas de uma das professoras do filho. Ao PÚBLICO, relata que as agressões verbais e até físicas para com o filho e outros colegas “estrangeiros” têm sido várias desde o início do presente ano lectivo e notaram-se “logo no primeiro mês”, garante. Márcia é uma das signatárias de um manifesto por uma educação não-violenta que será entregue ao Ministério da Educação na próxima sexta-feira, dia 25.

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“Não está satisfeita, mãe? Mude o seu filho de escola. Não está satisfeita com a educação do país? Volte para a sua terra.” Estas foram as palavras que Márcia (nome fictício) escutou há cerca de três semanas vindas de uma das professoras do filho. Ao PÚBLICO, relata que as agressões verbais e até físicas para com o filho e outros colegas “estrangeiros” têm sido várias desde o início do presente ano lectivo e notaram-se “logo no primeiro mês”, garante. Márcia é uma das signatárias de um manifesto por uma educação não-violenta que será entregue ao Ministério da Educação na próxima sexta-feira, dia 25.