Putin reconhece províncias separatistas e envia “forças de paz” para a Ucrânia
Decisão do Presidente da Rússia justifica uma entrada militar em território ucraniano, com o argumento de que as duas províncias separatistas pró-russas na região do Donbass são agora independentes. União Europeia e Estados Unidos prometem respostas duras.
O dia começou com nuvens ainda mais carregadas do que o habitual no Leste da Ucrânia, esta segunda-feira, depois de o Kremlin ter refreado as esperanças do Presidente francês, Emmanuel Macron, na realização de uma cimeira entre a Rússia e os Estados Unidos. E o clima de tensão foi-se agravando com o passar das horas, culminando com a decisão do Presidente russo, ao início da noite, de reconhecer como países independentes as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e de Lugansk — os territórios das duas províncias ucranianas com o mesmo nome, na fronteira com a Rússia, cujas capitais estão ocupadas por forças pró-russas desde 2014.
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O dia começou com nuvens ainda mais carregadas do que o habitual no Leste da Ucrânia, esta segunda-feira, depois de o Kremlin ter refreado as esperanças do Presidente francês, Emmanuel Macron, na realização de uma cimeira entre a Rússia e os Estados Unidos. E o clima de tensão foi-se agravando com o passar das horas, culminando com a decisão do Presidente russo, ao início da noite, de reconhecer como países independentes as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e de Lugansk — os territórios das duas províncias ucranianas com o mesmo nome, na fronteira com a Rússia, cujas capitais estão ocupadas por forças pró-russas desde 2014.