Mais de uma centena protesta em Lisboa pelo fim do conflito na Ucrânia
Os manifestantes tinham bandeiras da Ucrânia e faixas anti-Putin. O presidente da Associação de Ucranianos em Portugal agradeceu a todos os países que, juntamente com a Ucrânia, estão a pressionar Vladimir Putin a acabar com este conflito.
Mais de uma centena de pessoas concentrou-se este domingo junto à Embaixada Russa, em Lisboa, pedindo o fim do conflito na Ucrânia e o regresso à paz, num protesto contra o Presidente Vladimir Putin.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Mais de uma centena de pessoas concentrou-se este domingo junto à Embaixada Russa, em Lisboa, pedindo o fim do conflito na Ucrânia e o regresso à paz, num protesto contra o Presidente Vladimir Putin.
Pelas 10h00, os manifestantes, empunhavam bandeiras da Ucrânia e faixas anti-Putin.
O protesto, organizado pela associação que representa os ucranianos em Portugal, decorre no mesmo dia em que foram assassinadas dezenas de pessoas, em Kiev, que se manifestavam contra o regime do presidente pró-russo Yanukovich, em 2014.
“A primeira mensagem que queremos deixar é que estamos fartos destas ameaças de Putin e pedimos ao mundo democrático que ajude os ucranianos. Hoje as comunidades ucranianas de toda a Europa estão a fazer estas manifestações. Vamos ajudar, de todos os modos, a defender a nossa pátria. Esta é uma situação muito perigosa, que tem que ser resolvida, não pela guerra, mas pela via diplomática”, afirmou o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, em declarações aos jornalistas.
Apesar de desejar que as tensões entre os dois países terminem nos próximos dias, este responsável vincou não acreditar que o Presidente russo “deixe a Ucrânia em paz”, uma vez que tal não aconteceu desde que chegou ao poder.
“Se não vai invadir, vai fazer outro tipo de actos terroristas para controlar e destruir a Ucrânia”, apontou.
O presidente da Associação de Ucranianos em Portugal agradeceu ainda a todos os países que, juntamente com a Ucrânia, estão a pressionar Vladimir Putin a acabar com este conflito.
Pavlo Sadokha garantiu também que, neste momento, os ucranianos já não têm medo, “mas estão irritados com o permanente [clima] de terror imposto por Putin”.
Os protestos em “Defesa da Ucrânia, da Europa e dos Valores Democráticos” em Portugal decorrem também no Porto e em Loulé.