Sporting não desperdiçou os erros do Estoril
Os “leões” regressaram às vitórias na I Liga com um triunfo por 3-0, num jogo marcado por um deslize do guarda-redes “canarinho” e pela expulsão de Raul Silva.
A exibição não foi brilhante, mas com demérito do Estoril (guarda-redes mal batido no primeiro golo e uma expulsão), o Sporting regressou às vitórias (3-0) e cumpriu o seu objectivo: ganhar e colocar pressão sob o FC Porto. Num jogo onde os “leões” só ficaram tranquilos após o vermelho a Raul Silva, a equipa de Rúben Amorim chegou ao intervalo a vencer com um golo de Pedro Gonçalves e, na segunda parte, aumentou a vantagem por Matheus Reis e Sarabia.
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A exibição não foi brilhante, mas com demérito do Estoril (guarda-redes mal batido no primeiro golo e uma expulsão), o Sporting regressou às vitórias (3-0) e cumpriu o seu objectivo: ganhar e colocar pressão sob o FC Porto. Num jogo onde os “leões” só ficaram tranquilos após o vermelho a Raul Silva, a equipa de Rúben Amorim chegou ao intervalo a vencer com um golo de Pedro Gonçalves e, na segunda parte, aumentou a vantagem por Matheus Reis e Sarabia.
Depois de dois jogos intensos com desfechos assim-assim (FC Porto) e muito negativo (Manchester City), Amorim teve que preparar o jogo com o Estoril com baixas importantes provocadas pelos incidentes disciplinares dentro e fora do relvado do Dragão. Sem Coates, Esgaio, Palhinha e Tabata, todos castigados, Amorim não abdicou do sistema táctico habitual, lançando três novidades em relação à partida da última jornada frente aos portistas: Neto, Feddal e Ugarte.
Do outro lado, Bruno Pinheiro não fez qualquer alteração. Com o plantel quase na máxima força (Rui Fonte e Áfrico estão lesionado), o técnico do Estoril repetiu a equipa que na semana passada derrotou o Tondela, colocando um ponto final na pior série da época: oito jogos sem ganhar. O bom resultado da última ronda e os 30 pontos na classificação, pontuação que deixa os estorilistas com a permanência praticamente garantida, reflectiram-se na entrada da equipa da Linha em campo.
Com muito pouco a perder, ao contrário do Sporting, o Estoril entrou no jogo de forma descomplexada e sem medo de procurar a baliza de Adán. Embora o domínio territorial fosse dos “leões”, o jogo começou sem que a formação de Amorim mostrasse conforto e, sem oportunidades dos dois lados, a primeira meia hora foi enfadonha q.b.
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Porém, a apenas cinco minutos do intervalo, um lance onde houve mais demérito do Estoril do que mérito do Sporting, resultou no primeiro golo: Sarabia rematou sem grande perigo de fora da área, mas o minhoto Dani Figueira não conseguiu segurar a bola e Pedro Gonçalves, de forma oportuna, aproveitou a falha do guarda-redes do Estoril para fazer o seu sétimo golo no campeonato.
A perder, Bruno Pinheiro trocou dois jogadores de características ofensivas (António Xavier e André Franco) por um médio (João Gamboa) e um dos reforços de Janeiro (Jordi Mboula). As alterações não mudaram o sentido dos primeiros 45 minutos: jogo equilibrado e pouco atractivo.
Sem qualquer oportunidade no primeiro terço da segunda parte, Rúben Amorim mexeu pela primeira vez na equipa aos 60’, retirando um desgastado Matheus Nunes e lançando um ex-jogador dos “canarinhos”: Daniel Bragança. No Estoril, Pinheiro trocou um central “amarelado” (Ferraresi) por outro “reforço” (Raul Silva). No entanto, na estreia como jogador do Estoril, o defesa emprestado pelo Sp. Braga precisou de menos de três minutos para acrescentar mais uma expulsão ao seu já longo (mau) currículo disciplinar – Raul Silva atingiu com violência Porro na canela e viu o vermelho após intervenção do VAR.
Pouco depois, o Sporting perdeu Ugarte por lesão (entrou Slimani) mas, em vantagem numérica, ganhou a tranquilidade que não teve na primeira hora de jogo. Com o Estoril combalido, os “leões” começaram a surgir mais vezes perto da área contrária e, aos 76’, fizeram o segundo: Paulinho assistiu Matheus Reis e o ex-Rio Ave fez o 2-0.
Cinco minutos depois, a primeira assistência de Slimani resultou no momento do jogo, com um grande golo de Sarabia. O jogo estava arrumado e, com a ajuda do Estoril, tornou-se fácil para o Sporting.