Morreu Dan Graham, artista múltiplo, híbrido, arquitecto do nosso olhar
Pioneiro da arte conceptual, foi escritor, performer, realizador, fotógrafo, artista visual, criando peças de instalação vídeo e os famosos pavilhões, entre a arte e a arquitectura, que nos convocaram a interagir com a sua obra e o espaço envolvente. Morreu este fim-de-semana aos 79 anos, em Nova Iorque.
Era considerado pioneiro da arte conceptual, nome determinante na utilização do vídeo como meio artístico. Mas este homem que abandonou o percurso escolar no secundário, fugindo do pai, exigente no limite do abusivo, para aprender em Nova Iorque tudo o que importava, e que encontraria nos livros, nos discos rock’n’roll, na nouvelle vague, nas pessoas que foi encontrando na cidade fervilhante, responderia hoje a tais distinções da mesma forma que respondia desde os anos 1960. Que não o integrassem em qualquer movimento artístico, dado que não cabia em nenhum deles. Em 2011, chegava a mesmo a provocar: “A minha paixão nunca foi a arte. Foi sempre a arquitectura, turismo, rock’n’roll e a escrita rock’n’roll”.
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Era considerado pioneiro da arte conceptual, nome determinante na utilização do vídeo como meio artístico. Mas este homem que abandonou o percurso escolar no secundário, fugindo do pai, exigente no limite do abusivo, para aprender em Nova Iorque tudo o que importava, e que encontraria nos livros, nos discos rock’n’roll, na nouvelle vague, nas pessoas que foi encontrando na cidade fervilhante, responderia hoje a tais distinções da mesma forma que respondia desde os anos 1960. Que não o integrassem em qualquer movimento artístico, dado que não cabia em nenhum deles. Em 2011, chegava a mesmo a provocar: “A minha paixão nunca foi a arte. Foi sempre a arquitectura, turismo, rock’n’roll e a escrita rock’n’roll”.