Juiz acha que ouvir o Presidente moçambicano no processo da dívida oculta é “populismo”

Armando Guebuza disse em tribunal que o seu governo não pediu autorização ao Parlamento porque o Governo estava em guerra com a Renamo. O ex-Presidente moçambicano também referiu que se deveria interrogar o seu sucessor, Filipe Nyusi, que era na altura ministro da Defesa.

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Armando Guebuza, ex-Presidente de Moçambique, ao centro LUÍSA NHANTUMBO/LUSA

O antigo Presidente moçambicano Armando Guebuza disse, esta sexta-feira em tribunal, que seria “irresponsável” pedir ao Parlamento a aprovação do Sistema Integrado de Monitoria e Protecção (SIMP) da Zona Económica Exclusiva​, que está na base do escândalo das dívidas ocultas, porque a Renamo, principal partido da oposição, estava em guerra com o Governo e tem representação parlamentar.

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O antigo Presidente moçambicano Armando Guebuza disse, esta sexta-feira em tribunal, que seria “irresponsável” pedir ao Parlamento a aprovação do Sistema Integrado de Monitoria e Protecção (SIMP) da Zona Económica Exclusiva​, que está na base do escândalo das dívidas ocultas, porque a Renamo, principal partido da oposição, estava em guerra com o Governo e tem representação parlamentar.