1. Em inícios de 2022 uma questão marca reiteradamente a política internacional: irá a Rússia invadir militarmente a Ucrânia? Mesmo os mais desatentos aos acontecimentos no mundo colocaram essa questão a si próprios dada a profusão de informações sugerindo uma elevada probabilidade de invasão militar. Múltiplas imagens de manobras russas efectuadas na Rússia e na vizinha Bielorrússia e de grandes quantidades de tropas e material militar estacionadas próximas da fronteira da Ucrânia emergiram nos media. Inevitavelmente, instalaram-se na opinião pública sentimentos de receio e medo do eclodir de uma guerra no Leste da Europa, podendo originar um grande conflito regional ou mundial de trágicas consequências. Mas estamos mesmo a viver uma situação onde o risco de guerra é tão elevado quanto a profusão de informações e imagens sugerem? Essa é uma questão crítica sobre a qual vale a pena aqui reflectir.
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1. Em inícios de 2022 uma questão marca reiteradamente a política internacional: irá a Rússia invadir militarmente a Ucrânia? Mesmo os mais desatentos aos acontecimentos no mundo colocaram essa questão a si próprios dada a profusão de informações sugerindo uma elevada probabilidade de invasão militar. Múltiplas imagens de manobras russas efectuadas na Rússia e na vizinha Bielorrússia e de grandes quantidades de tropas e material militar estacionadas próximas da fronteira da Ucrânia emergiram nos media. Inevitavelmente, instalaram-se na opinião pública sentimentos de receio e medo do eclodir de uma guerra no Leste da Europa, podendo originar um grande conflito regional ou mundial de trágicas consequências. Mas estamos mesmo a viver uma situação onde o risco de guerra é tão elevado quanto a profusão de informações e imagens sugerem? Essa é uma questão crítica sobre a qual vale a pena aqui reflectir.