Câmara de Lisboa lança concurso para edifício de habitação na Quinta do Ferro
A câmara realojou até ao momento 13 moradores. Novo edifício ser-lhes-á destinado.
A Câmara de Lisboa lançou um concurso para a construção de cerca de 30 fogos de habitação municipal perto da Quinta do Ferro, na freguesia de São Vicente, e destina-se a “realojar moradores actualmente a viver em circunstâncias precárias, acudindo-se às urgências habitacionais na zona”, disse a autarquia em comunicado.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Câmara de Lisboa lançou um concurso para a construção de cerca de 30 fogos de habitação municipal perto da Quinta do Ferro, na freguesia de São Vicente, e destina-se a “realojar moradores actualmente a viver em circunstâncias precárias, acudindo-se às urgências habitacionais na zona”, disse a autarquia em comunicado.
A câmara realojou até ao momento 13 moradores da Quinta do Ferro, num processo que se iniciou no Verão passado. Até agora, o executivo liderado por Carlos Moedas ainda não tinha tomado acções concretas sobre o futuro daquele território, onde as condições de habitabilidade são muito precárias.
"Destaca-se o novo olhar para a problemática urbanística, habitacional e social da Quinta do Ferro, bem como uma nova política de contratação pública, através de concursos abertos a todos os projectistas, assentes em critérios de qualidade do projecto”, lê-se no comunicado enviado às redacções ao fim da tarde desta sexta-feira. "O concurso surge integrado na estratégia de habitação do actual executivo -- assente na reabilitação urbana -- que assume como prioridade o aumento do parque habitacional municipal destinado ao arrendamento, tanto no âmbito das rendas apoiadas, como das rendas acessíveis.”
O projecto deverá custar mais de cinco milhões de euros e será candidatado a financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. A obra deverá estar concluída dentro de três anos, passando os moradores nessa altura para o novo edifício.