Covid-19. DGS recomenda quarta dose da vacina a pessoas com imunossupressão grave

A Direcção-Geral da Saúde recomendou que as pessoas com imunossupressão grave recebam uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 (a quarta dose) para “aumentar a protecção desta população”. E lança um apelo às grávidas para que se vacinem com a dose de reforço.

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DGS lança também apelo às grávidas, para que levem dose de reforço José Fernandes

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomendou esta quinta-feira que as pessoas com imunossupressão grave recebam uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 (ou seja, a quarta dose) para “aumentar a protecção desta população”. Em comunicado, a DGS explica que este grupo já tinha recebido uma dose adicional para completar o esquema vacinal primário.

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A Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomendou esta quinta-feira que as pessoas com imunossupressão grave recebam uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 (ou seja, a quarta dose) para “aumentar a protecção desta população”. Em comunicado, a DGS explica que este grupo já tinha recebido uma dose adicional para completar o esquema vacinal primário.

“A vacinação com dose adicional foi anteriormente recomendada à população com imunossupressão, de forma a possibilitar um nível de protecção adequado e idêntico ao esquema vacinal inicial na população em geral”, lê-se na nota da direcção-geral. Agora, é recomendada mais uma dose.

Esta recomendação acontece na sequência da actualização da norma referente à vacinação.

Nesta norma é dito que as pessoas com 16 ou mais anos e, pelo menos, uma das condições de imunossupressão da seguinte lista devem ser vacinadas com uma dose adicional da vacina: transplantados que receberam órgãos sólidos, pessoas que estão a fazer quimioterapia para doença oncológica ou dose elevada de corticosteroides, que tenham depleção linfocítica (linfoma de Hodgkin) ou VIH, entre outros.

A DGS lança ainda um apelo às grávidas para que se vacinem com a dose de reforço da vacina. “Actualmente, em Portugal, a dose de reforço é recomendada para pessoas com 18 ou mais anos, estando já as grávidas incluídas na população abrangida. Para a protecção atempada, a norma salvaguarda que a vacinação na grávida é prioritária, pelo risco acrescido de complicações relacionadas com a covid-19 neste grupo”.

Nesta altura, mais de 5,7 milhões de portugueses já receberam a dose de reforço da vacina contra a covid-19. Destas, a DGS especifica, no último relatório de vacinação, que 620.249 têm 80 ou mais anos (94% do total de pessoas), 931.150 têm entre 70 e 79 anos (97%) e 1.134.696 entre 65 e 69 anos (90%). Foram ainda vacinadas 1.120.548 pessoas dos 50 aos 59 anos (79%), 946.919 cidadãos dos 40 aos 49 anos (64%), 547.389 pessoas dos 30 aos 39 anos (385) e 458.434 pessoas dos 18 aos 29 anos (37%).