Covid-19: Alemanha aprova fim da maioria das restrições

As medidas vão ser levantadas gradualmente até 20 de Março. Deixa de ser obrigatório certificado ou teste negativo para entrar em espaços comerciais não essenciais. A partir de 4 de Março e mediante teste negativo, a população não vacinada passa a estar autorizada a frequentar restaurantes.

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As medidas vão ser levantadas gradualmente até 20 de Março EPA/Andreas Gora / POOL

O chanceler alemão, Olaf Scholz, e os 16 governadores dos estados federados da Alemanha aprovaram esta quarta-feira um plano de três etapas para acabar, até 20 de Março, com a maioria das restrições contra a covid-19.

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O chanceler alemão, Olaf Scholz, e os 16 governadores dos estados federados da Alemanha aprovaram esta quarta-feira um plano de três etapas para acabar, até 20 de Março, com a maioria das restrições contra a covid-19.

Os líderes alemães anunciaram a decisão, coincidindo com os mesmos passos das vizinhas Áustria e Suíça, numa altura em que as estatísticas oficiais mostram que a taxa de infecção começou a descer no país. “O pico já foi provavelmente atingido”, disse Scholz.

A flexibilização consiste em começar com o desmantelamento de regras que impeçam as pessoas sem certificado de vacinação ou recuperação de visitarem lojas não essenciais e o levantamento dos limites a reuniões privadas entre pessoas vacinadas.

A partir de 4 de Março, os requisitos para entrar em restaurantes e bares vão ser relaxados, sendo apenas necessário um teste negativo em vez de uma prova de vacinação ou recuperação mais um teste ou uma dose de reforço.

As restantes restrições de “longo alcance” devem ser abandonadas em 20 de Março, segundo a presidente da Câmara de Berlim, Franziska Giffey. No entanto, o chanceler disse que o uso de máscaras e a distância de segurança permanecem em vigor.

À medida que a Alemanha avança no sentido de atenuar as restrições, as perspectivas de vacinação obrigatória parecem estar a diminuir.

Scholz pronunciou-se a favor da obrigatoriedade pouco antes de se tornar chanceler, em Dezembro, mas a sua coligação de três partidos está dividida sobre o assunto e deixou a cargo do parlamento a apresentação de propostas. Actualmente, não é claro quando os deputados vão votar na legislação.