Repetir votação? Sim, não, talvez, mas sempre com críticas. “Fiquei muito chocada” — o que pensam oito emigrantes
Desiludidos, incrédulos e chocados, os emigrantes portugueses dividem-se quanto à possibilidade de repetirem o acto eleitoral. Mas não têm dúvidas que participação geral será menor.
Com um bebé recente e mais dois filhos pequenos, Maria Macedo Areias, 44 anos, ainda não se tinha posto a par da decisão do Tribunal Constitucional (TC) sobre a anulação dos votos do círculo da Europa, para as eleições legislativas, e a obrigatoriedade de se repetir a votação. Ao telefone, enquanto ouve um breve resumo, vai do riso à incredulidade, manifestada em expressões que não consegue segurar como “estão a brincar” e “é ridículo”. São dirigidas sobretudo à perspectiva, esperada, de que a repetição de votação, apontada para 27 de Fevereiro, não poder ser concretizada através do voto pelo correio, obrigando os emigrantes a dirigirem-se a consulados ou embaixadas. Nessas condições, diz, não sabe se vai participar no acto.
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Com um bebé recente e mais dois filhos pequenos, Maria Macedo Areias, 44 anos, ainda não se tinha posto a par da decisão do Tribunal Constitucional (TC) sobre a anulação dos votos do círculo da Europa, para as eleições legislativas, e a obrigatoriedade de se repetir a votação. Ao telefone, enquanto ouve um breve resumo, vai do riso à incredulidade, manifestada em expressões que não consegue segurar como “estão a brincar” e “é ridículo”. São dirigidas sobretudo à perspectiva, esperada, de que a repetição de votação, apontada para 27 de Fevereiro, não poder ser concretizada através do voto pelo correio, obrigando os emigrantes a dirigirem-se a consulados ou embaixadas. Nessas condições, diz, não sabe se vai participar no acto.