Naza 10: as grandes ondas da Nazaré, dez anos de surf
A ligação do fotógrafo e realizador Jorge Leal com a Nazaré é anterior a Garrett McNamara e à sua onda gigante. Mas é a partir desse momento que esta história é contada, agora numa exposição.
Inaugurou no Teatro Chaby Pinheiro, na Nazaré, Naza 10, uma exposição de fotografias da autoria do fotógrafo e realizador Jorge Leal que também é a história de uma década de surf da Praia do Norte, dos recordes, das conquistas e de muitas provas de superação.
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Inaugurou no Teatro Chaby Pinheiro, na Nazaré, Naza 10, uma exposição de fotografias da autoria do fotógrafo e realizador Jorge Leal que também é a história de uma década de surf da Praia do Norte, dos recordes, das conquistas e de muitas provas de superação.
O espólio (não só fotografias, mas também projecções vídeo e sons) é da autoria de Jorge Leal que, desde o primeiro dia acompanhou o projecto Nazaré North Canyon e está por isso intimamente envolvido na restrita equipa que, juntamente com Garrett McNamara — ninguém esquece a onda surfada em Novembro de 2011 —, perseguiram o sonho de confirmar a Nazaré como um dos maiores spots de ondas gigantes do mundo.
O arquivo de Jorge Leal apresenta não só a estética e a beleza “crua e intempestiva do mar da Nazaré”, mas também os múltiplos desafios técnicos e de escala tão característicos da fotografia de surf, refere o comunicado da exposição.
Até ao dia 6 de Março é possível apreciar 32 fotografias reveladoras de alguns dos momentos históricos da Nazaré, “desde as suas ondas gigantes, aos momentos épicos de tempestade no North Canyon até aos surfistas que desafiaram as leis da gravidade e conseguiram surfar as maiores ondas das suas vidas”, como Garrett McNamara, Hugo Vau, Maya Gabeira, Andrew Cotton, Sebastian Steudtner, entre outros.
“A minha ligação com a Nazaré começa antes da vinda do Garrett, mas é a partir deste momento (do qual faço parte desde o primeiro dia) que pretendo contar a história dos dez anos da praia do Norte”, explica o fotógrafo natural do Porto. “Espero transportar o visitante numa experiência emotiva e sensorial e convidá-lo a sentir um pouco do movimento arrebatador das ondas e a emoção desmedida, a superação, a libertação do medo quando surfamos neste mar de história”.