Ryanair diz que “não faz sentido” TAP decidir quem fica com slots em caso de empate
“A Comissão Europeia devia estar a promover a concorrência e a escolha, em vez de permitir que uma companhia aérea ineficiente e altamente subsidiada pelo Estado, como a TAP, decida quem compete com ela e quando”, afirmou o presidente executivo da empresa, Michael O’Leary.
O presidente executivo (CEO) da Ryanair, Michael O’Leary, defendeu esta quarta -feira que “não faz sentido” que seja a TAP a decidir quem fica com as 18 slots de que tem de abdicar, em caso de empate das propostas a concurso.
“Não faz sentido, isto, certamente, não é concorrência e é mais uma decisão errada da Comissão Europeia, que não é do interesse nem dos consumidores em Portugal, nem dos visitantes”, defendeu Michael O’Leary, em conferência de imprensa, em Lisboa.
O plano de reestruturação da TAP, aprovado no final do ano passado pela Comissão Europeia, prevê que a companhia aérea portuguesa abdique de 18 slots no aeroporto de Lisboa (nove pares de faixas horárias para descolar e aterrar), em Novembro.
Em caso de empate nas propostas apresentadas a concurso por companhias concorrentes, que querem ficar com aqueles slots, a Comissão Europeia disse que vai seguir a indicação que a TAP der, para a escolha do vencedor.
“A Comissão Europeia devia estar a promover a concorrência e a escolha, em vez de permitir que uma companhia aérea ineficiente e altamente subsidiada pelo Estado, como a TAP, decida quem compete com ela e quando”, realçou o presidente executivo da companhia low cost.
A Ryanair reiterou que 18 slots “não são suficientes”, dado que a TAP está a reduzir a sua frota em 20% e apenas em 2% o número de ‘slots,’ no aeroporto de Lisboa. Adicionalmente, a companhia irlandesa ainda contestou que a libertação dos slots só aconteça em Novembro.
“Eles só têm de reduzir aqueles slots em Novembro, no próximo inverno, portanto não percebemos porque é, a receber 3.000 milhões de euros e com 20% de ‘slots’ que não usam, não são obrigados a libertar aqueles 18 slots este Verão, ou seja, no fim de Março”, apontou o líder da Ryanair.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O presidente executivo (CEO) da Ryanair, Michael O’Leary, defendeu esta quarta -feira que “não faz sentido” que seja a TAP a decidir quem fica com as 18 slots de que tem de abdicar, em caso de empate das propostas a concurso.
“Não faz sentido, isto, certamente, não é concorrência e é mais uma decisão errada da Comissão Europeia, que não é do interesse nem dos consumidores em Portugal, nem dos visitantes”, defendeu Michael O’Leary, em conferência de imprensa, em Lisboa.
O plano de reestruturação da TAP, aprovado no final do ano passado pela Comissão Europeia, prevê que a companhia aérea portuguesa abdique de 18 slots no aeroporto de Lisboa (nove pares de faixas horárias para descolar e aterrar), em Novembro.
Em caso de empate nas propostas apresentadas a concurso por companhias concorrentes, que querem ficar com aqueles slots, a Comissão Europeia disse que vai seguir a indicação que a TAP der, para a escolha do vencedor.
“A Comissão Europeia devia estar a promover a concorrência e a escolha, em vez de permitir que uma companhia aérea ineficiente e altamente subsidiada pelo Estado, como a TAP, decida quem compete com ela e quando”, realçou o presidente executivo da companhia low cost.
A Ryanair reiterou que 18 slots “não são suficientes”, dado que a TAP está a reduzir a sua frota em 20% e apenas em 2% o número de ‘slots,’ no aeroporto de Lisboa. Adicionalmente, a companhia irlandesa ainda contestou que a libertação dos slots só aconteça em Novembro.
“Eles só têm de reduzir aqueles slots em Novembro, no próximo inverno, portanto não percebemos porque é, a receber 3.000 milhões de euros e com 20% de ‘slots’ que não usam, não são obrigados a libertar aqueles 18 slots este Verão, ou seja, no fim de Março”, apontou o líder da Ryanair.