Muito se tem falado do desequilíbrio de muitos dos emparelhamentos nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Um dos teoricamente mais desequilibrados seria o duelo de vizinhos entre o Bayern Munique e o Red Bull Salzburgo, mas a teoria quase foi pela janela nesta quarta-feira. Os campeões austríacos estiveram bem perto de abater o gigante bávaro, mas um golo no último minuto do tempo regulamentar de Coman acabou por transformar uma derrota iminente num empate (1-1). Mesmo sem a derrota, o Bayern já ficou avisado das dificuldades que, por certo, irá sentir na segunda mão, a 8 de Março, no Allianz Arena.

Muito se tem falado do desequilíbrio de muitos dos emparelhamentos nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Um dos teoricamente mais desequilibrados seria o duelo de vizinhos entre o Bayern Munique e o Red Bull Salzburgo, mas a teoria quase foi pela janela nesta quarta-feira. Os campeões austríacos estiveram bem perto de abater o gigante bávaro, mas um golo no último minuto do tempo regulamentar de Coman acabou por transformar uma derrota iminente num empate (1-1). Mesmo sem a derrota, o Bayern já ficou avisado das dificuldades que, por certo, irá sentir na segunda mão, a 8 de Março, no Allianz Arena.

O empate acaba por não fazer justiça ao jogo francamente desinspirado do Bayern e é pouca consolação para uma exibição quase heróica desta muito jovem formação austríaca – tinha um jogador, o lateral Ulmer, com 36 anos, e todos os outros do “onze” tinham menos de 24.

A equipa da cidade de Mozart foi ousada frente aos bávaros e teve o seu prémio aos 21’, com um golo do jovem nigeriano Junior Adamu – mais um produto do apurado scouting do clube, de onde já saíram, por exemplo, Erling Haaland ou Sadio Mané.

Os bem mais experientes bávaros, com toda a sua artilharia em campo (Lewandowski, Sané, Muller), pouco conseguiram fazer para contrariar os austríacos, que não se limitaram a defender e foram aproveitando algumas abertas para criar perigo à baliza de Ulreich. Foi quase no seguimento de uma dessas oportunidades que o Bayern conseguiu chegar ao empate. Bola longa na direcção de Coman e o extremo francês, na pequena área, fez o empate, evitando uma segunda derrota seguida para a equipa de Julian Nagelsmann – já tinham perdido na última jornada da Bundesliga com o Bochum.

Mas o Bayern não foi o único dos favoritos a sofrer nesta segunda noite dos oitavos-de-final da Champions. Em Milão, o Inter chegou a levar o Liverpool ao desespero e, durante 70 minutos, merecia bem mais de um jogo que acabaria por perder por 0-2. Com este triunfo, os “reds” ainda não sentenciaram a eliminatória, mas têm a qualificação bem encaminhada e uma vantagem segura para defender a 8 de Março, em Anfield, mesmo que a regra dos golos marcados fora de casa já não se aplique esta temporada nas competições europeias.

O campeão italiano foi dominador durante grande parte do embate com a formação orientada por Jurgen Klopp, que teve o português Diogo Jota no “onze” (saiu ao intervalo) e o ex-portista Luis Diaz no banco (entrou para a última meia-hora. Mas os “nerazzurri” sofreram com uma tremenda falta de eficácia, ao contrário do Liverpool, certeiro nos dois únicos remates que fez na direcção da baliza de Handanovic.

As mudanças que Klopp foi fazendo ao longo da segunda parte acabaria por ser fundamentais na decisão do embate. Aos 75’, num canto cobrado a partir da direita por Robertson, Roberto Firmino, que tinha entrado para o lugar de Jota, surgiu ao primeiro poste e cabeceou para o 0-1. E aos 83’, numa bola parada movimentada por Alexander-Arnold, Van Dijk ganhou de cabeça e fez a assistência para Mo Salah fazer o 0-2, e, de caminho, tirar toda a vontade de luta ao campeão italiano e actual segundo classificado da Série A.