Testes de ADN ajudam a expor redes de tráfico de marfim

Investigadores usaram dados genéticos de mais de quatro mil presas de elefantes apreendidas entre 2002 e 2009 para identificar origens comuns e outros dados importantes para investigações em curso sobre estas redes de tráfico.

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Foram analisadas mais de 4000 presas de elefantes africanos de 49 diferentes apreensões de marfim feitas em 12 nações africanas ao longo de um período de 17 anos WildAid

Uma equipa de investigadores analisou o ADN de 4320 presas de elefantes africanos destinadas ao tráfico de marfim para fora de África e que foram apreendidas em 49 operações realizadas entre 2002 e 2019. Os dados genéticos das 111 toneladas de marfim contam uma história com muitos pontos comuns e que apontam para a existência de menos de um punhado de grandes organizações criminosas transnacionais. Os investigadores e autoridades policiais acreditam que as descobertas terão implicações importantes para os processos criminais e que as provas genéticas podem levar a um agravamento das penas para os criminosos ligando-os a múltiplos carregamentos apreendidos.

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Uma equipa de investigadores analisou o ADN de 4320 presas de elefantes africanos destinadas ao tráfico de marfim para fora de África e que foram apreendidas em 49 operações realizadas entre 2002 e 2019. Os dados genéticos das 111 toneladas de marfim contam uma história com muitos pontos comuns e que apontam para a existência de menos de um punhado de grandes organizações criminosas transnacionais. Os investigadores e autoridades policiais acreditam que as descobertas terão implicações importantes para os processos criminais e que as provas genéticas podem levar a um agravamento das penas para os criminosos ligando-os a múltiplos carregamentos apreendidos.