Kylian Mbappé (ainda) é o príncipe do Parque de Paris
Com um golo do internacional francês no minuto 94, o Paris Saint-Germain derrotou o Real Madrid na primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões
Houve muito Kylian Mbappé e mais Paris Saint-Germain (PSG) durante todo o jogo, mas Thibaut Courtois mostrou porque é, para muitos, o melhor guarda-redes do mundo. No entanto, o belga não conseguiu anular os parisienses até ao fim. No Parque dos Príncipes, na primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, a equipa de Paris foi melhor, falhou um penálti por Messi, teve Neymar nos últimos 17 minutos e, quando parecia que o Real Madrid iria segurar um empate sem golos, Mbappé mostrou que (ainda) é o príncipe do Parque de Paris: com um grande golo no minuto 94, o francês garantiu a vitória, por 1-0, do PSG.
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Houve muito Kylian Mbappé e mais Paris Saint-Germain (PSG) durante todo o jogo, mas Thibaut Courtois mostrou porque é, para muitos, o melhor guarda-redes do mundo. No entanto, o belga não conseguiu anular os parisienses até ao fim. No Parque dos Príncipes, na primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, a equipa de Paris foi melhor, falhou um penálti por Messi, teve Neymar nos últimos 17 minutos e, quando parecia que o Real Madrid iria segurar um empate sem golos, Mbappé mostrou que (ainda) é o príncipe do Parque de Paris: com um grande golo no minuto 94, o francês garantiu a vitória, por 1-0, do PSG.
Ao contrário do que aconteceu em Lisboa entre o Sporting e o Manchester City, em Paris o confronto entre o PSG e o Real Madrid foi o que se esperava: uma batalha táctica discutida ao milímetro e com incerteza no resultado até final. No frente a frente entre dois dos principais candidatos a venceram a edição deste ano da Liga dos Campeões, os parisienses assumiram o estatuto de anfitriões e, com Nuno Mendes e Danilo como titulares, foram a única equipa que mostrou sempre vontade de arriscar ofensivamente.
Com um ex-madridista (Dí Maria), um mais do que provável futuro madridista (Mbappé) e o antigo inimigo número 1 dos madridistas (Messi) no ataque, o PSG conseguiu colocar desde os primeiros minutos muitas dificuldades à equipa espanhola e, quase sempre, pelo mesmo protagonista: Mbappé.
Com Carvajal a mostrar não ter argumentos para parar o internacional francês, Mbappé ofereceu logo no quinto minuto a Di María a oportunidade de inaugurar o marcador, mas o argentino rematou por cima. Em cima do minuto 20, Mbappé assumiu sozinho a iniciativa, mas Courtois começou a mostrar que seria uma barreira intransponível.
Mesmo tendo Vinícius Júnior, Benzema e Asensio no ataque, o Real Madrid nunca se libertou por completo da pressão e apenas na parte final da primeira parte, quando os parisienses acusaram o ritmo elevado que colocaram em jogo, respirou um pouco.
Sem alterações ao intervalo, o segundo tempo começou com mais uma tentativa de Mbappé (grande defesa de Courtois), e, em cima da hora de jogo, parecia que o “7” do PSG tinha desbloqueado o problema para a equipa de Mauricio Pochettino: Carvajal travou em falta o francês na área e o árbitro marcou de imediato penálti. Porém, Messi perdeu o duelo com Courtois e não marcou ao antigo rival.
A jogar contra o relógio, Pochettino lançou Neymar, que não jogava desde 28 de Novembro, e o internacional brasileiro acabou por estar no lance que desequilibrou a partida no Parque dos Príncipes: no último de quatro minutos de descontos, Neymar tocou de calcanhar para Mbappé, que, com uma arrancada como tantas vezes faz, passou por dois defesas e atirou por o fundo da baliza, acabando com a resistência de Courtois.