Laboratórios Germano de Sousa mantêm-se encerrados esta segunda-feira
O ciberataque ocorrido na madrugada de quinta-feira prejudicou a actividade do grupo, que garante que os dados dos utentes não foram comprometidos.
Os laboratórios de análises clínicas Germano de Sousa mantêm-se esta segunda-feira fechados ao público na sequência do ataque informático de que foram alvo na semana passada. Deverão reabrir na terça-feira no Norte, mas em Lisboa provavelmente só na quarta-feira, disse à agência Lusa o responsável pelo grupo.
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Os laboratórios de análises clínicas Germano de Sousa mantêm-se esta segunda-feira fechados ao público na sequência do ataque informático de que foram alvo na semana passada. Deverão reabrir na terça-feira no Norte, mas em Lisboa provavelmente só na quarta-feira, disse à agência Lusa o responsável pelo grupo.
“O Grupo Germano de Sousa está a tomar as diligências necessárias no sentido de mitigar o ataque informático e recuperar a sua actividade para dar resposta aos seus utentes o mais rápido possível”, refere o grupo numa nota publicada na sua página na internet. “Em Lisboa, talvez só na quarta-feira. Estamos a trabalhar com todas as equipas nesse sentido”, acrescentou o médico Germano de Sousa à Lusa.
Relativamente aos resultados de exames pendentes, o grupo diz que ainda não tem capacidade de os enviar até que a situação fique resolvida. Os danos infligidos no sistema afectaram a comunicação com os parceiros, hospitais e centros de análises.
“Informamos também que os dados de todos os nossos utentes não foram comprometidos”, sublinha o grupo.
Na sexta-feira, o administrador do grupo tinha dito à Lusa que os laboratórios de análises clínicas Germano de Sousa só voltariam a funcionar “em pleno” esta segunda-feira.
O Grupo Germano de Sousa adiantou na quinta-feira em comunicado que a sua equipa de cibersegurança está em estreita articulação com todas as autoridades competentes, nomeadamente, a Polícia Judiciária, a Comissão Nacional de Protecção de Dados] e o Centro Nacional de Cibersegurança.
Segundo o grupo Germano de Sousa, o ciberataque, ocorrido na madrugada de quinta-feira, foi “deliberado e criminoso com o objectivo de causar danos e perturbações à sua actividade e aos seus doentes”, mas “não existe qualquer evidência” de que os dados dos seus doentes tenham sido comprometidos.
Afirma ainda no mesmo comunicado que “monitoriza continuamente a segurança da sua infra-estrutura e dos seus sistemas de informação”, tendo detectado de imediato o ataque informático e tomadas medidas técnicas de contenção de forma a garantir a protecção de todos os sistemas.