Federação Académica do Porto organiza campanha de recolha de sangue
A Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea decorre na quarta-feira entre as 14h e as 19h no Pólo Zero. Os dadores devem ter entre 18 e 65 anos e um peso igual ou superior a 50 quilos.
O Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) tem alertado para as insuficientes reservas de sangue e a Federação Académica do Porto (FAP) organizou para esta quarta-feira, dia 16 de Fevereiro, mais uma campanha de recolha de sangue e medula óssea.
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O Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) tem alertado para as insuficientes reservas de sangue e a Federação Académica do Porto (FAP) organizou para esta quarta-feira, dia 16 de Fevereiro, mais uma campanha de recolha de sangue e medula óssea.
De acordo com a FAP, a Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea, desenvolvida em parceria com o IPST, destina-se a toda a academia da Universidade do Porto e comunidade em geral e resulta da urgente necessidade de reservas sanguíneas nos estabelecimentos de saúde”, pode ler-se no comunicado.
“Na Academia do Porto salvar vidas está-nos no sangue. A FAP tem verificado um aumento do número de dadores ao longo dos últimos anos nas Megas Dádivas que promove em larga escala”, explica ao PÚBLICO Ana Gabriela Cabilhas, presidente da Federação Académica.
A recolha decorre no Pólo Zero (localizado na Rua de São Filipe de Nery, junto à Torre dos Clérigos) entre as 14h00 e as 19h00. Os dadores devem ter entre os 18 e os 65 anos – sendo que o limite para primeira dádiva é aos 60 – e peso igual ou superior a 50 quilos. Os números anteriores à pandemia apontavam para cerca de 1700 dadores anuais, mas a presidente espera que a mais recente iniciativa supere este valor.
No comunicado, a FAP destaca ainda que as pessoas candidatas à dádiva que tenham tido covid-19 devem aguardar 14 dias após a recuperação até nova inscrição. Quem já foi vacinado com a Pfizer e Moderna está apto para a recolha, desde que se sinta bem e esteja assintomático.
“Nesta fase, pretendemos dar resposta à urgente necessidade de fornecimento de sangue, mas o objectivo passa também por aumentar o número de novos estudantes a doarem sangue, contribuindo assim para a sustentabilidade das reservas”, revela Ana Gabriela Cabilhas.
A Federação esclarece ainda que esta não é a única ronda de dádivas nas Instituições de Ensino Superior. Março e Abril são os meses destacados para a primeira campanha. A segunda decorre em Outubro e Novembro.