Dinâmica dos partidos limita representação de pessoas negras na AR

Politólogo André Freire nota que estudos feitos noutros países mostram que deputados eleitos actuam sobretudo “de acordo com a sua plataforma político-partidária”.

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Próxima composição do Parlamento terá menos diversidade do que na legislatura que está prestes a terminar Nuno Ferreira Santos

A noite de 6 de Outubro de 2019 foi histórica: conhecidos os resultados das eleições legislativas, foram eleitas Beatriz Gomes Dias, Joacine Katar Moreira e Romualda Fernandes, três deputadas negras, representando três partidos diferentes. Pouco mais de dois anos volvidos, a presença desvaneceu-se em parte: no rescaldo das eleições antecipadas de Janeiro de 2022, permanece na Assembleia da República (AR) apenas uma delas, Romualda Fernandes, eleita pelo PS no mesmo 19.º lugar que ocupava na lista em 2019. De origem africana, conta-se agora também o deputado nascido em Moçambique Gabriel Mithá Ribeiro, eleito pelo Chega.

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A noite de 6 de Outubro de 2019 foi histórica: conhecidos os resultados das eleições legislativas, foram eleitas Beatriz Gomes Dias, Joacine Katar Moreira e Romualda Fernandes, três deputadas negras, representando três partidos diferentes. Pouco mais de dois anos volvidos, a presença desvaneceu-se em parte: no rescaldo das eleições antecipadas de Janeiro de 2022, permanece na Assembleia da República (AR) apenas uma delas, Romualda Fernandes, eleita pelo PS no mesmo 19.º lugar que ocupava na lista em 2019. De origem africana, conta-se agora também o deputado nascido em Moçambique Gabriel Mithá Ribeiro, eleito pelo Chega.