Rúben Amorim: “Sporting é a escola primária e Man. City é a universidade”

O treinador do Sporting não teve pudor em assumir que a está num patamar de maturação diferente de Pep Guardiola, treinador do Manchester City, adversário dos “leões” na Liga dos Campeões.

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Rúben Amorim, treinador do Sporting EPA/ANTONIO COTRIM

Rúben Amorim, treinador do Sporting, foi claro sobre as diferenças entre os “leões” e o Manchester City, que se defrontam nesta terça-feira (20h, TVI) nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. “Vamos jogar contra a melhor equipa do mundo e o melhor treinador do mundo, com muitos anos de trabalho lá. Há uma grande diferença entre as equipas, mas tenho a certeza de que tenho jogadores aqui que podem chegar ao patamar de jogo que o City tem neste momento”, elogiou Amorim, na antevisão da partida.

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Rúben Amorim, treinador do Sporting, foi claro sobre as diferenças entre os “leões” e o Manchester City, que se defrontam nesta terça-feira (20h, TVI) nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. “Vamos jogar contra a melhor equipa do mundo e o melhor treinador do mundo, com muitos anos de trabalho lá. Há uma grande diferença entre as equipas, mas tenho a certeza de que tenho jogadores aqui que podem chegar ao patamar de jogo que o City tem neste momento”, elogiou Amorim, na antevisão da partida.

Mas foi mais longe: “A minha grande referência sempre foi o Mourinho, mas, para mim, neste momento o Guardiola é o melhor treinador do mundo. Nós temos um treinador muito estruturado, com pouca flexibilidade, e o Guardiola é o contrário: dentro da estrutura tem uma flexibilidade incrível. Isto [Sporting de Amorim] é a escola primária e aquilo [City de Guardiola] é a universidade”.

Sobre o que quer da partida, o técnico “leonino” não teve problemas em assumir que aprendeu muito a observar o City e os métodos de Pep Guardiola: “Quando observámos o City, pensámos no nosso processo e se poderíamos incluir aquilo na nossa equipa. Portanto, já melhorámos”.

Amorim avançou ainda que não vai mudar a base da equipa, mas admitiu alterar alguns detalhes, nomeadamente as zonas de pressão. “Quando observámos o City, percebemos que não podemos tenar tapar todos os espaços. Têm uma base muito desenvolvida e o treinador muda o posicionamento dos jogadores. É impossível traçarmos um plano para tapar tudo. Vamos tentar levar o jogo para o que fazemos bem. Talvez o momento de pressão possa ter ali algum cuidado, mas não vamos mudar a identidade”.

“Temos obrigação de deixar os sportinguistas orgulhosos pela forma como vamos encarar o jogo”, concluiu.