Quanto amor cabe numa camisola? — mobilidade dos futebolistas triplicou em 50 anos

Em média, os jogadores conhecem cada vez mais clubes ao longo da carreira. Como evoluiu essa mobilidade desde os anos 60? Manuel José, Álvaro Magalhães e o agente António Teixeira oferecem uma perspectiva sobre este trajecto.

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Paulo Futre, com a camisola do Atlético de Madrid: o português jogou em nove clubes num período de 15 anos DR

Quatro décadas separam a era de Eusébio do tempo de Cristiano Ronaldo. Intervalo suficiente para diluir termos de comparação entre os mundos de dois dos maiores futebolistas da história mundial. Trajectos definidos por padrões próprios, de épocas distintas. Do “saudosista” amor à camisola dos anos 60 à liberdade e ao absolutismo dos cifrões que acelera o planeta das transferências e multiplica as moradas profissionais dos jogadores, a mobilidade dos atletas triplicou, em 50 anos.

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Quatro décadas separam a era de Eusébio do tempo de Cristiano Ronaldo. Intervalo suficiente para diluir termos de comparação entre os mundos de dois dos maiores futebolistas da história mundial. Trajectos definidos por padrões próprios, de épocas distintas. Do “saudosista” amor à camisola dos anos 60 à liberdade e ao absolutismo dos cifrões que acelera o planeta das transferências e multiplica as moradas profissionais dos jogadores, a mobilidade dos atletas triplicou, em 50 anos.