“É preciso que os adultos estejam atentos”
Um comportamento desviante pode ter várias origens. No entanto, é possível detectar precocemente e apostar na prevenção. Mas “é preciso dar resposta depois de uma situação ser sinalizada”.
“Quando há um menino pequenino muito caladinho, sempre no seu canto, que não chateia ninguém, mas que também não interage com os seus pares, devemos estar atentos”, defende a investigadora e psicóloga Tânia Gaspar, uma das responsáveis pelo estudo da Organização Mundial da Saúde sobre a Saúde Comportamental de Crianças em Idade Escolar (Health Behaviour in School-aged Children, no original), que se repete a cada quatro anos. Isso não significa que “todos os meninos caladinhos tenham problemas”. No entanto, se o comportamento não for funcional e não for feita qualquer intervenção, corre-se o risco de a criança “crescer numa espécie de circuito fechado”.
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“Quando há um menino pequenino muito caladinho, sempre no seu canto, que não chateia ninguém, mas que também não interage com os seus pares, devemos estar atentos”, defende a investigadora e psicóloga Tânia Gaspar, uma das responsáveis pelo estudo da Organização Mundial da Saúde sobre a Saúde Comportamental de Crianças em Idade Escolar (Health Behaviour in School-aged Children, no original), que se repete a cada quatro anos. Isso não significa que “todos os meninos caladinhos tenham problemas”. No entanto, se o comportamento não for funcional e não for feita qualquer intervenção, corre-se o risco de a criança “crescer numa espécie de circuito fechado”.