É numa oficina em casa que Dinis da Cunha dá seguimento a uma tradição de família e de Vilar de Nantes, freguesia às portas de Chaves, “que se vai perder”, a cestaria artesanal. “Não prevejo futuro.” Lembra-se do tempo em que “porta sim, porta sim” ali na freguesia se trabalhava na cestaria e na olaria. “Eram 20 ou 30 famílias”, incluindo a sua, de artesãos, tanto de cestos como do barro negro que dão fama à região “desde o tempo dos romanos”. Da olaria não resta ninguém a trabalhar a tempo inteiro, diz, da cestaria, é o último na freguesia.
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É numa oficina em casa que Dinis da Cunha dá seguimento a uma tradição de família e de Vilar de Nantes, freguesia às portas de Chaves, “que se vai perder”, a cestaria artesanal. “Não prevejo futuro.” Lembra-se do tempo em que “porta sim, porta sim” ali na freguesia se trabalhava na cestaria e na olaria. “Eram 20 ou 30 famílias”, incluindo a sua, de artesãos, tanto de cestos como do barro negro que dão fama à região “desde o tempo dos romanos”. Da olaria não resta ninguém a trabalhar a tempo inteiro, diz, da cestaria, é o último na freguesia.