O amor é lixado (dizem as cineastas de Berlim)
Três filmes no feminino para um arranque discreto mas seguro do festival de Berlim, com destaque para a família à porrada de Ursula Meier.
Isto de uma pessoa amar alguém é uma chatice - não somos nós que o dizemos, são décadas de filmes e peças e séries e livros. E di-lo também a competição 2022 de Berlim, numa primeira leva de filmes sobre o amor que têm a particularidade de serem todos dirigidos por realizadoras. Uma veterana com créditos firmados, a francesa Claire Denis (O Meu Belo Sol Interior, High Life, Nenette e Boni); uma cineasta em ascensão já com algum nome, a suíça Ursula Meier (Home, Sister); e uma desconhecida para nós, a indonésia Kamila Andini. Três mulheres a contarem histórias de mulheres, mas que são também histórias de vida, e da vida “real”, sem rodriguinhos nem romantismos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Isto de uma pessoa amar alguém é uma chatice - não somos nós que o dizemos, são décadas de filmes e peças e séries e livros. E di-lo também a competição 2022 de Berlim, numa primeira leva de filmes sobre o amor que têm a particularidade de serem todos dirigidos por realizadoras. Uma veterana com créditos firmados, a francesa Claire Denis (O Meu Belo Sol Interior, High Life, Nenette e Boni); uma cineasta em ascensão já com algum nome, a suíça Ursula Meier (Home, Sister); e uma desconhecida para nós, a indonésia Kamila Andini. Três mulheres a contarem histórias de mulheres, mas que são também histórias de vida, e da vida “real”, sem rodriguinhos nem romantismos.