Reservado na faculdade, integrado e simpático no secundário. Como os colegas vêem o jovem suspeito

Na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa o jovem de 18 anos que é suspeito de planear ataque é visto como reservado. Na escola secundária colegas lembram que ganhou prémio no baile de finalistas.

Foto
LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Antes de vir para Lisboa, o jovem de 18 anos que a Polícia Judiciária deteve por suspeitas de estar há meses a planear atacar colegas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, estudou na Escola Secundária da Batalha. Uma aluna que o acompanhou de perto no 11.º e 12.º ano, e que se quer manter no anonimato, recorda ao PÚBLICO por telefone que ele era uma pessoa de quem toda a gente gostava. “Não havia ninguém que o metesse de parte”, afirma. “Era simpático, apesar de ter os seus problemas.” Sobre os problemas refere uma forma “diferente” de falar que não consegue descrever bem. “À volta dele as pessoas tinham consciência que era um menino especial”, diz. “Percebemos isso pela fala e pelas acções.”

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Antes de vir para Lisboa, o jovem de 18 anos que a Polícia Judiciária deteve por suspeitas de estar há meses a planear atacar colegas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, estudou na Escola Secundária da Batalha. Uma aluna que o acompanhou de perto no 11.º e 12.º ano, e que se quer manter no anonimato, recorda ao PÚBLICO por telefone que ele era uma pessoa de quem toda a gente gostava. “Não havia ninguém que o metesse de parte”, afirma. “Era simpático, apesar de ter os seus problemas.” Sobre os problemas refere uma forma “diferente” de falar que não consegue descrever bem. “À volta dele as pessoas tinham consciência que era um menino especial”, diz. “Percebemos isso pela fala e pelas acções.”