Relatório das interrupções voluntárias das gravidez não é publicado desde 2019. DGS garante divulgação ainda este ano

Há 15 anos que se despenalizou a interrupção voluntária da gravidez. A evolução desta prática até 2018 mostrava uma tendência de queda, mas desde então que se desconhecem os números. Ao PÚBLICO, a DGS dá conta de uma “tendência decrescente”, que se manteve nos últimos dois anos.

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Último relatório da DGS diz respeito ao número de interrupções de gravidez feitas em 2018 PAULO PIMENTA

Desde 2019 que não são divulgados publicamente os dados relativos às interrupções voluntárias da gravidez (IVG) em Portugal (com os números de 2019 a 2021). O último relatório anual publicado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) data desse mesmo ano e diz respeito a 2018. Em resposta escrita enviada ao PÚBLICO nesta quinta-feira, ao final do dia, a autoridade nacional de saúde garante que a divulgação está prevista para “durante este ano”. Há 15 anos, a 11 de Fevereiro de 2007, Portugal disse “sim” à despenalização do aborto a pedido da mulher e até às dez semanas de gestação, com 59% dos votos, algo que representou uma garantia na protecção da saúde das mulheres.

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Desde 2019 que não são divulgados publicamente os dados relativos às interrupções voluntárias da gravidez (IVG) em Portugal (com os números de 2019 a 2021). O último relatório anual publicado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) data desse mesmo ano e diz respeito a 2018. Em resposta escrita enviada ao PÚBLICO nesta quinta-feira, ao final do dia, a autoridade nacional de saúde garante que a divulgação está prevista para “durante este ano”. Há 15 anos, a 11 de Fevereiro de 2007, Portugal disse “sim” à despenalização do aborto a pedido da mulher e até às dez semanas de gestação, com 59% dos votos, algo que representou uma garantia na protecção da saúde das mulheres.