PÚBLICO renova painel de colunistas

Carmo Afonso, Cristina Roldão, Luísa Semedo e Rogério Casanova enriquecem o mais abrangente e plural painel de colunistas da imprensa portuguesa.

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Cristina Roldão, Carmo Afonso e Luísa Semedo reforçam o painel de colunistas do jornal DR

Os assinantes e os leitores da edição impressa do PÚBLICO vão passar a ter acesso a novas colunas de opinião a partir da próxima semana. Os princípios que nortearam as escolhas dos novos colunistas são os mesmos de sempre: a procura de opiniões singulares, que reforcem o pluralismo e enriqueçam o debate democrático, que se enquadrem nos princípios essenciais que o jornal inscreveu no seu estatuto editorial e no seu Livro de Estilo, que sejam capazes de captar a actualidade e obedeçam a elevados níveis de qualidade literária.

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Os assinantes e os leitores da edição impressa do PÚBLICO vão passar a ter acesso a novas colunas de opinião a partir da próxima semana. Os princípios que nortearam as escolhas dos novos colunistas são os mesmos de sempre: a procura de opiniões singulares, que reforcem o pluralismo e enriqueçam o debate democrático, que se enquadrem nos princípios essenciais que o jornal inscreveu no seu estatuto editorial e no seu Livro de Estilo, que sejam capazes de captar a actualidade e obedeçam a elevados níveis de qualidade literária.

Seguindo os padrões da imprensa de referência europeia, o PÚBLICO deixará de contar com colunas regulares da responsabilidade de personalidades com cargos políticos e partidários no activo. A adopção deste padrão surge na sequência de um debate suscitado pelos nossos leitores junto do Provedor, há cerca de um ano. Na altura, a Direcção Editorial comprometeu-se a “analisar a questão com a profundidade e sensibilidade que merece”. A realização de eleições e o início de um novo ciclo político abriu a oportunidade para concretizar esta decisão.

Como consequência, Rui Tavares, um colunista de referência do jornal, deixará de ocupar a sua coluna na última página da edição impressa. Como é sabido, Tavares foi eleito para a Assembleia da República nas listas do partido Livre. Para o seu lugar, e de modo a equilibrar ainda mais a presença de mulheres no painel de colunistas, o PÚBLICO convidou Carmo Afonso, uma jurista que se dedica “à defesa de causas públicas relacionadas com o ambiente, o património histórico e cultural, a democracia e as causas progressistas”. Carmo Afonso é igualmente argumentista e autora de colunas em jornais como o Expresso, que agora deixa.

Para lá de um maior equilíbrio de género, a escolha do novo painel de colunistas norteou-se igualmente pelo empenho em reforçar o papel do PÚBLICO como promotor da diversidade da sociedade portuguesa contemporânea. Para esse efeito, teremos pela primeira vez duas colunistas afro-descendentes: Cristina Roldão e Luísa Semedo. Cristina Roldão é socióloga, professora na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal e investigadora do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE. Luísa Semedo é doutorada em Filosofia pela Universidade de Paris-Sorbonne, escritora e professora de filosofia no secundário. Foi docente na Universidade Clermont-Auvergne da cadeira de “Criação e Gestão de Associações e ONG’s”​

O P2, aos domingos, passará a contar com uma coluna de Rogério Casanova, o pseudónimo de uma personalidade rica, multifacetada e dona de uma escrita límpida e vibrante. Rogério Casanova colabora com a imprensa desde 2008, com passagens pelo Expresso, Observador, Diário de Notícias e revista LER. Reincide na sua passagem pelo PÚBLICO. É autor dos livros Pastoral Portuguesa (2009) e Trabalhos de Casa (2013). Traduziu Jane Austen, Flannery O’Connor, Patricia Highsmith, Robert Louis Stevenson, James Wood e George Saunders. Lecciona desde 2016 um seminário na pós‑graduação em Artes da Escrita, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

O corpo de colunistas do PÚBLICO que recebe estes reforços permanece no essencial. Da esquerda à direita, mais progressistas ou conservadores, a sua continuidade justifica-se à mesma luz das escolhas dos que, entretanto, se lhes juntam: garantir aos leitores do PÚBLICO a expressão do pluralismo e da diversidade que fazem a riqueza da sociedade portuguesa contemporânea.