Judeus sefarditas. Reparação histórica em Espanha marcada por processos fraudulentos

Madrid concedeu um prazo de quatro anos para concessão de nacionalidade a sefarditas que terminou em Dezembro de 2019. Aos candidatos foram exigidos testes de língua e cultura espanholas.

Foto
A lei dos sefarditas foi aprovada em Espanha em 2015 quando era primeiro-ministro Mariano Rajoy Reuters/REUTERS TV

A lei espanhola para reparar as feridas abertas pela expulsão dos judeus sefarditas em 1492, por decreto dos Reis Católicos (Isabel de Castela e Fernando de Aragão), entrou em vigor a 1 de Outubro de 2015 e terminou em Outubro de 2019 (Lei 12/2015 de 24 de Junho) – um prazo definido de quatro anos, ao contrário da legislação portuguesa, que se prolonga indefinidamente no tempo. A bem-intencionada reparação histórica acabou por ser aproveitada por um número ainda indeterminado de candidatos (entre as centenas e os milhares) para obterem o passaporte espanhol com documentação duvidosa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A lei espanhola para reparar as feridas abertas pela expulsão dos judeus sefarditas em 1492, por decreto dos Reis Católicos (Isabel de Castela e Fernando de Aragão), entrou em vigor a 1 de Outubro de 2015 e terminou em Outubro de 2019 (Lei 12/2015 de 24 de Junho) – um prazo definido de quatro anos, ao contrário da legislação portuguesa, que se prolonga indefinidamente no tempo. A bem-intencionada reparação histórica acabou por ser aproveitada por um número ainda indeterminado de candidatos (entre as centenas e os milhares) para obterem o passaporte espanhol com documentação duvidosa.