Espumante da Bairrada é o Vinho do Ano nos Prémios Revista de Vinhos
Consagrada a criação de Filipa Pato e William Wouters, houve também prémios para José Roquette e o Esporão, o enólogo António Ventura, a Quinta da Pacheca e o Vila Foz do Porto ou para a gastronomia de Ponte de Lima. Alexandre Silva é o chef do ano.
O espumante da Bairrada Nossa Solera Desde 2001 Extra Bruto, elaborado por Filipa Pato e William Wouters, venceu o prémio de Vinho do Ano da Revista de Vinhos, numa gala que premiou o enoturismo no Norte.
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O espumante da Bairrada Nossa Solera Desde 2001 Extra Bruto, elaborado por Filipa Pato e William Wouters, venceu o prémio de Vinho do Ano da Revista de Vinhos, numa gala que premiou o enoturismo no Norte.
Na 25.ª edição dos Melhores do Ano, organizada pela Revista de Vinhos numa gala decorrida esta quinta-feira num hotel no Porto, o empresário José Roquette foi homenageado pelo seu trabalho no Esporão, “projecto que contribuiu para a revolução dos vinhos do Alentejo e que se prepara para celebrar 50 anos”.
António Ventura, enólogo com 40 anos de actividade, foi eleito Personalidade do Ano, o espumante Nossa Solera Desde 2001 Extra Bruto foi o Vinho do Ano e a Quinta do Monte d´Oiro, em Alenquer, região demarcada de Lisboa, foi eleita Produtor do Ano.
Já a família Vieira de Sousa venceu na categoria Produtor de Vinhos Fortificados do Ano, e a Herdade Aldeia de Cima, na Vidigueira (distrito de Beja), projecto de Luísa Amorim e Francisco Rêgo, ganhou a distinção Produtor Revelação do Ano.
“Famosa pelos espumantes que elabora em Távora-Varosa, a Murganheira foi considerada Empresa do Ano”, refere a organização, e o vinho Cabeça de Toiro, do Tejo, conquistou o estatuto de Marca do Ano.
O prémio de Enólogo do Ano foi atribuído a Nuno Mira do Ó, Anna Jorgensen ganhou o prémio Enólogo Revelação do Ano e Ricardo Rodrigues (The Ocean, Algarve) foi o Sommelier do Ano, tendo a Garrafeira Imperial, em Lisboa sido a Loja/Garrafeira do Ano, e a Garcias o distribuidor.
A Norte, o vinho do Porto tónico em lata Offley Porto Clink ganhou o título Inovação/Investigação do Ano, e o prémio do Enoturismo do Ano foi atribuído à Quinta da Pacheca, no Douro, tendo o Destino Gastronómico do Ano, “pela diversidade e qualidade da oferta da restauração”, sido atribuído a Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo.
O portuense Vila Foz, do chefe de cozinha Arnaldo Azevedo, foi eleito o Restaurante do Ano, e o Il Gallo d´Oro, do hotel Porto Bay, no Funchal, ganhou a distinção de Serviço de Vinhos do Ano.
“Alexandre Silva, dos restaurantes Loco e O Fogo, em Lisboa, foi considerado Chefe de Cozinha do Ano, enquanto Tiago Penão, do asiático Kappo, em Cascais, mereceu o sublinhado de Chefe Revelação do Ano”, indica ainda a organização.
Já a Uniqueijo - União de Cooperativas Agrícola da Ilha de São Jorge, nos Açores, foi eleita Produtor Artesanal no Ano pela elaboração do Queijo DOP São Jorge.
Miguel Guedes de Sousa foi a Personalidade do Ano na Gastronomia, e a Personalidade do Ano no Brasil foi Adolar Hermann, mentor da importadora Decanter Vinhos Finos.
O Vinha Grande 2019, tinto do Douro elaborado pela Sogrape Vinhos, venceu o prémio Compra do Ano, por obter uma pontuação mínima de 16 valores (numa escala de 0 a 20), ter um preço máximo de 10 euros e ser amplamente distribuído e disponibilizado.
A cerimónia de anúncio e entrega de prémios foi presencial mas limitada, tendo incluído a presença dos vencedores dos prémios, de convidados institucionais e dos parceiros do evento.
Mais informação sobre os prémios pode ser consultada na Revista de Vinhos.