O título é enganador, porque Sem Olhar Ao Tempo é um disco olha mesmo para o tempo, para o passado e as suas marcas, num exercício parcialmente autobiográfico. Manuel Maio, violinista, cantor e compositor ligado ao grupo A Presença das Formigas (que em 2009 recebeu o prémio Zeca Afonso no Festival Cantar Abril, de Almada), quis estrear-se a solo com um disco assim, como diz ao PÚBLICO: “Este é um título irónico, de facto. De início, eu não tinha título, ia ser só ‘Manuel Maio’, um disco homónimo. Mas ao reflectir sobre as canções que compõem o disco, apercebi-me de que o tempo estava presente, tematicamente, em quase todos os temas, num olhar sobre o passado. Na própria música Sem olhar ao tempo o tempo está sempre presente. Por mais que não olhemos para ele, o tempo passa. Nessa medida, há aqui uma ironia assumida.”
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O título é enganador, porque Sem Olhar Ao Tempo é um disco olha mesmo para o tempo, para o passado e as suas marcas, num exercício parcialmente autobiográfico. Manuel Maio, violinista, cantor e compositor ligado ao grupo A Presença das Formigas (que em 2009 recebeu o prémio Zeca Afonso no Festival Cantar Abril, de Almada), quis estrear-se a solo com um disco assim, como diz ao PÚBLICO: “Este é um título irónico, de facto. De início, eu não tinha título, ia ser só ‘Manuel Maio’, um disco homónimo. Mas ao reflectir sobre as canções que compõem o disco, apercebi-me de que o tempo estava presente, tematicamente, em quase todos os temas, num olhar sobre o passado. Na própria música Sem olhar ao tempo o tempo está sempre presente. Por mais que não olhemos para ele, o tempo passa. Nessa medida, há aqui uma ironia assumida.”