Silvana Estrada, cantora mexicana de apenas 24 anos, compôs as músicas de Marchita numa fase de vida em que, contou à rádio norte-americana NPR, “estava a tentar assimilar, pela primeira vez, que o amor não é apenas felicidade”. Daí o título deste que é o seu primeiro longa-duração a solo — em Lo sagrado (2017), a sua estreia, contara com a colaboração do grupo Cuidad de las Flores. “Marchita” quer dizer “murcha” em espanhol — e, segundo a artista, falar-se de uma flor que perde o seu vigor pode ser uma forma de se falar do fim, mais ou menos amargo, mais ou menos anunciado, de um relacionamento amoroso. “Para mim, uma flor é a prenda mais bela que a Terra nos pode dar. Nós temos flores nas nossas casas mesmo sabendo que eventualmente murcharão, certo? [A sua morte] faz parte [do seu ciclo de vida] — e não nos impede de apreciarmos a sua beleza. Há algo nesse processo que me lembra o processo de uma pessoa se apaixonar e, depois, ter de dizer adeus.”
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Silvana Estrada, cantora mexicana de apenas 24 anos, compôs as músicas de Marchita numa fase de vida em que, contou à rádio norte-americana NPR, “estava a tentar assimilar, pela primeira vez, que o amor não é apenas felicidade”. Daí o título deste que é o seu primeiro longa-duração a solo — em Lo sagrado (2017), a sua estreia, contara com a colaboração do grupo Cuidad de las Flores. “Marchita” quer dizer “murcha” em espanhol — e, segundo a artista, falar-se de uma flor que perde o seu vigor pode ser uma forma de se falar do fim, mais ou menos amargo, mais ou menos anunciado, de um relacionamento amoroso. “Para mim, uma flor é a prenda mais bela que a Terra nos pode dar. Nós temos flores nas nossas casas mesmo sabendo que eventualmente murcharão, certo? [A sua morte] faz parte [do seu ciclo de vida] — e não nos impede de apreciarmos a sua beleza. Há algo nesse processo que me lembra o processo de uma pessoa se apaixonar e, depois, ter de dizer adeus.”