Violência obstétrica: práticas não recomendadas pela OMS com taxas em Portugal acima da média europeia

Estudo baseado num inquérito online dirigido a mulheres que foram mães durante o primeiro ano da pandemia revela que Portugal continua a ter taxas superiores à média de outros países europeus em procedimentos considerados de violência obstétrica, como a manobra de Kristeller ou as episiotomias de rotina.

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As mulheres que foram mães em Portugal durante o primeiro ano da pandemia foram mais sujeitas a práticas hospitalares não recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) do que a média das mães de outros 11 países integrados na região europeia daquela organização. Em causa estão a episiotomia (corte dos tecidos vaginais) e a pressão externa aplicada no momento do parto, a chamada “manobra de Kristeller”, que atingem percentagens mais elevadas em Portugal do que na média dos países analisados num estudo publicado na revista médica The Lancet Regional HealthEurope, e que congrega os resultados de um inquérito anónimo às próprias parturientes.

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As mulheres que foram mães em Portugal durante o primeiro ano da pandemia foram mais sujeitas a práticas hospitalares não recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) do que a média das mães de outros 11 países integrados na região europeia daquela organização. Em causa estão a episiotomia (corte dos tecidos vaginais) e a pressão externa aplicada no momento do parto, a chamada “manobra de Kristeller”, que atingem percentagens mais elevadas em Portugal do que na média dos países analisados num estudo publicado na revista médica The Lancet Regional HealthEurope, e que congrega os resultados de um inquérito anónimo às próprias parturientes.